CCJ aprova legalidade para CIEJA oferecer Ensino Médio

André Moura | REDE CÂMARA

JOTA ABREU
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A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa) da Câmara Municipal aprovou durante reunião ordinária nesta quarta-feira (7/10) o parecer de legalidade ao PL (Projeto de Lei) 576/2020, que pretende autorizar o Poder Executivo a oferecer matrículas de Ensino Médio nas unidades de CIEJA (Centro Integrados de Educação de Jovens e Adultos).

Caso seja aprovado em Plenário, o projeto determina que as matrículas se destinam exclusivamente aos alunos já matriculados no CIEJA para a continuidade dos estudos até a conclusão do Ensino Médio. A proposta é de autoria do vereador Gilberto Nascimento Jr. (PSC). Ele defende a iniciativa, justificando que após concluir o Ensino Fundamental no CIEJA, em horários alternativos, muitos adultos precisam migrar para o ensino estadual, em períodos do dia que se tornam inviáveis, e estimulam a desistência.

O autor sabe que não é prerrogativa do município oferecer o Ensino Médio, mas ressalta que há algumas escolas municipais que têm a modalidade, e acredita na necessidade de debater a questão. O vereador Prof. Claudio Fonseca (CIDADANIA) foi o único a votar contra, alegando ilegalidade na proposta. O parecer de legalidade da CCJ foi elaborado pelo vereador Caio Miranda Carneiro (DEM).

Também foi aprovado parecer de legalidade ao PL 178/2020, de autoria do vereador Zé Turin (REPUBLICANOS), que dispõe sobre publicidade dos contratos elaborados pelas sociedades de organização civil com a Secretaria Municipal de Educação. O texto pretende tornar obrigatório que todo e qualquer contrato de parcerias com a administração direta e indireta seja feita com a secretaria, não podendo mais ser delegada competência as delegacias regionais ou qualquer outra.

O projeto objetiva ainda que seja divulgada a lista de imóveis interessados na disponibilização para a celebração de contratos de locação utilizados por entidades parceiras e suportados com recursos repassados no âmbito de convênios, termos de colaboração, termos de fomento, termos de parcerias, contratos de gestão e outros instrumentos congêneres, com a Secretaria Municipal da Educação, na ordem cronológica dos protocolos de atendimento da manifestação de interesse.

A reunião ordinária da CCJ desta quarta-feira foi conduzida pelo presidente da Comissão,  vereador João Jorge (PSDB), os vereadores Caio Miranda Carneiro (DEM)Prof. Claudio Fonseca (CIDADANIA)Celso Jatene (PL)George Hato (MDB)Reis (PT)Rinaldi Digilio (PSL), Rute Costa (PSDB) e Sandra Tadeu (DEM).

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