Cetesb diz que existem áreas críticas de contaminação na Capital

As áreas próximas ao shopping Center Norte, zona Norte, e Jurubatuba, zona Sul, são as regiões mais críticas de contaminação em São Paulo. A afirmação foi feita pelo gerente do Departamento de Áreas Contaminadas da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Elton Gloeden, durante a reunião desta terça-feira da Comissão de Meio Ambiente, realizada na Câmara.

O especialista foi convidado pelos parlamentares para apresentar aos vereadores quais são as áreas contaminadas na capital paulista e as ações desenvolvidas pela CETESB. Segundo Gloeden, em 2011 o Estado tinha 4.131 áreas com problemas e, no relatório elaborado pela Companhia com dados de 2012 e que será apresentado à população nos próximos dias, esse número passou para 4.572. As áreas contaminadas aumentaram e os postos de combustíveis estão entre os responsáveis por esses índices, sinalizou Gloeden.

Ainda de acordo com o gerente, as áreas contaminadas próximas ao shopping e na zona Sul são perigosos. A situação está controlada, mas na zona Norte temos a presença de metano, e na zona sul,  solventes halogenados.  No primeiro caso, a substância pode causar explosão, já no segundo, pode causar doenças e contaminar a água subterrânea, explicou Gloeden.

Na região de Jurubatuba estão instaladas duas empresas fabricantes de água e isso preocupou muito os parlamentares. Vamos pedir o laudo para o Departamento Nacional de Produção de Água Mineral para saber se a qualidade da água dessas empresas estão apropriadas para o consumo, adiantou o vereador Paulo Fiorilo (PT).

Moradias

Durante a reunião desta terça-feira, o diretor da construtora Bueno Netto, Luciano Amaral, compareceu para falar sobre o conjunto residencial Jardim da Barra, na Zona Oeste. O terreno estaria contaminado com metais pesados.

O terreno onde foi construído as 1.400 unidades habitacionais passou por todos os procedimentos necessários para a reabilitação do espaço e nós tivemos a autorização da CETESB e DECONT (Departamento de Controle da Qualidade Ambiental) para uso da área para moradia,  explicou.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, vereador Aurélio Nomura (PSDB), quer ouvir também o diretor do Departamento de Controle da Qualidade Ambiental, Luiz Fernando Romano Devico, que também havia sido convidado para a reunião. O diretor do DECONT não compareceu e também não nos deu nenhuma explicação. Isso é falta de respeito com os vereadores e, caso ele não nos dê uma posição até sexta-feira, vamos fazer a convocação dele no Plenário, afirmou Nomura.

(11/06/2013 16h02)

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