Código sanitário precisa estar alinhado com política ambiental

Luiz França / CMSP
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A subcomissão instalada para estudar a revisão do Código Sanitário se reuniu nesta quinta-feira (29/8) com especialistas. O vereador Natalini (PV), membro do colegiado, questionou o papel do código e sua atualidade em relação às questões ambientais que se impuseram nos últimos anos, como as mudanças climáticas.

Vera Alegro, da Covisa (Consultoria Técnica em Vigilância Sanitária), defende que o código sanitário seja mantido como um documento enxuto, porém reconheceu que é necessário ampliar interfaces entre as áreas sanitária, ambiental e de saúde.

Ela acredita que uma mudança apenas em um dos setores pode gerar conflito, e até trazer mais prejuízos do que vantagens à população. O que é pior, por exemplo, olhando a população que vive em um barranco e pensando que vai chover: tira-los e deixa-los na rua ou tentar mitigar? A área sanitária sempre trabalha para atenuar problemas, disse.

Entre os temas que Vera acredita que possam ser melhorados no código sanitário, está a caracterização da água. Segundo ela, o documento não aborda a água de reuso especificamente, pois seu uso ganhou força recentemente. Ela também expôs a necessidade de o código levantar a questão dos agrotóxicos. Não há limites estabelecidos por lei da presença da contaminação da água por esses produtos, argumentou. 

(29/8/2013 – 14h47)

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