Com mediação da Câmara, motoristas de vans escolares e Prefeitura entram em acordo

Luiz França/CMSP

O presidente da Câmara, Milton Leite (DEM) mediou o encontro entre a Prefeitura e os motoristas do transporte escolar gratuito

DA REDAÇÃO

Após mediação da Câmara Municipal de São Paulo, motoristas do TEG (Transporte Escolar Gratuito) e a Prefeitura paulistana entraram em acordo, na tarde desta quinta-feira (18). Com a reunião, o Executivo concordou em revogar a nova Instrução Normativa para o transporte gratuito na cidade e os condutores desocuparam a sede da Secretaria Municipal da Educação.

O presidente da Casa, Milton Leite (DEM), conduziu as negociações entre as partes, ao lado do vereador Adilson Amadeu (PTB). O secretário da Educação, Alexandre Schneider, e o de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, representaram a Prefeitura no encontro com os motoristas.

A categoria era contrária à Instrução Normativa – publicada no Diário Oficial do Município de quarta-feira – e, por isso, houve a ocupação da Secretaria. Os motoristas temiam por cortes no número de transportadores para este ano.

A reunião na Câmara foi realizada em dois momentos. De manhã, Leite e os secretários condicionaram a continuidade do encontro ao fim da ocupação. À tarde, a reunião foi retomada e, já com a desocupação da Secretaria, a revogação da Instrução foi anunciada.

Pelo acordo realizado na Câmara, as regras de 2017 serão mantidas, até que um novo modelo seja construído.

Também participou da reunião o vereador suplente Abou Anni (PV).

O secretário Alexandre Schneider disse durante a reunião que as decisões sobre o assunto serão tomadas sempre em conjunto com pelas secretarias da Educação e de Mobilidade e Transportes. “A nossa intenção é definir com os representantes do setor como será esse novo modelo”, disse.

VOLTA ÀS AULAS

Para Avelleda, o importante neste momento é que no dia 5 nenhuma criança deixe de ser transportada. “Vamos permanecer em contato com os representantes dos motoristas para que haja uma solução em consenso”.

O presidente Milton Leite disse que a construção das novas regras se baseará na legislação do setor. “Vamos dialogar com as partes em busca de uma nova Instrução Normativa.”

O vereador Adilson Amadeu (PTB) defendeu um contrato justo para as partes e que os motoristas possam receber uma remuneração dentro do Orçamento para o setor.

“Acredito que todos saíram satisfeitos desta reunião e desde já estou à disposição para participar das futuras reuniões sobre o tema”, afirmou.

O presidente da União Geral do Transporte Escolar de São Paulo, Anderson Malafaia, ficou satisfeito com o resultado da reunião. “Para nós é importante que as regras anteriores sejam mantidas, para que assim não haja problemas no retorno às aulas, previsto para o próximo dia 5 de fevereiro”.

7 Contribuições

Eder de Jesus diretor da Associação Extremo Sul

Ficamos felizes com o comprometimento do poder público em querer dialogar com a categoria para melhor resolver o problema do transporte gratuito da cidade de São Paulo .

Responder
aguinaldo batista alves

E com a maior tristeza e indignação do que está acontecendo com o transporte escolar,todo ano a mesma coisa muita humilhante no meu ponto de vista a prefeitura deveria fazer pagamento carro fechado valor único ,aproximado uns $ 12000,00 mesmo com esse está muito abaixo do ligado essa seria um das propostas,a outra deixa como era antes fixo mais km mais crianças transportada.

Responder

Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.

Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de resposta clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

 Deixe o seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também