Comissão de Estudos debate com sociedade civil destinação do Estádio do Pacaembu

Juvenal Pereira
Comissão de Estudos Pacaembu
Vereador Marco Aurélio Cunha diz que viabilizar o estádio economicamente é fundamental

 

 A Associação Viva o Pacaembu por São Paulo esteve presente à reunião da Comissão de Estudos para Debates e Discussões sobre a Destinação do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), nesta quinta-feira (14/05). Os representantes apresentaram algumas diretrizes que estão sendo desrespeitadas no entorno do estádio. Os parlamentares também expuseram algumas medidas de modernização da arena esportiva.

De acordo com a representante da associação, Yenidis Benfati, o nível de ruído acima do permitido, o estacionamento de ônibus no centro expandido e em zona residencial, e o comércio ambulante em torno de prédio tombado são alguns exemplos de problemas na região. “Não somos contra os jogos, somos sim a favor, todos gostam da movimentação no bairro. Somos contra os shows de rock que trazem barulho em excesso.” E mais: “O que desagrada os moradores são os flanelinhas, os camelôs, as ruas que cheiram a urina após as partidas, os estacionamentos de ônibus em locais não permitidos”, comentou Yenidis, que também pediu um disciplinamento de horário das partidas, já que muitas vezes os jogos têm inicio às 22h.

 

Os parlamentares concordam que essas medidas precisam estar na pauta de uma futura administração. “Tem de haver um disciplinamento na montagem de barracas, por exemplo, tanto para facilitar o trabalho da polícia e da CET quanto para garantir qualidade dos produtos. Ninguém quer ter barraca montada em frente ao seu portão”, comentou o vereador Goulart (PMDB). O vereador Jooji Hato (PMDB) lembrou ainda que a venda de bebida alcoólica no entorno do estádio também deve ser proibida para evitar que os torcedores usem as ruas como banheiro público e que causem tumultos por consumo exagerado.

 

Para o vereador Juscelino Gadelha (PSDB), morador do bairro, “a realização de eventos é fundamental para movimentar a cidade, gerar renda e trabalho.” Porém, o parlamentar ressaltou “que esses eventos devem ter regras de organização.”

 

Coliseu

 

Durante a reunião, os parlamentares levantaram alguns aspectos para preservar e revitalizar o Estádio do Pacaembu, como a sua cobertura e a construção de estacionamento subterrâneo. “Temos de nos perguntar como acomodar jogos de forma que não atrapalhe os moradores? A grande discussão não é para quem o vai Pacaembu e sim como aproveitar melhor o Estádio e não deixar o espaço degradar. Temos de revitalizá-lo”, disse o vereador Marco Aurélio Cunha (DEM)

 

O estádio gera um déficit anual de cerca de R$ 1,4 milhões, por isso, na visão do vereador, “outro tema fundamental é como o viabilizar o Pacaembu economicamente, pois a vocação do estádio não é virar um Coliseu”, ressaltou Cunha.

 

O presidente da Comissão, vereador Dalton Silvano (PSDB), ainda lembrou que o complexo do Pacaembu, que envolve piscina, quadra poliesportiva e quadra de tênis, é um Clube-Escola, o que mostra o objetivo social do local.”O que se discute é a arena esportiva, o Estádio do Pacaembu.” Segundo Marco Aurélio Cunha, o complexo é freqüentado diariamente por cerca de três mil pessoas.

 

Participaram do encontro os vereadores Jooji Hato, Juscelino Gadelha, Jamil Murad (PCdoB), Marco Aurélio Cunha, Goulart e Dalton Silvano, presidente

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Juvenal Pereira
Comissão Pacaembu
Yenidis Benfati, Associação Viva Pacaembu por São Paulo
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Comissão Pacaembu
Comissão de Estudos
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Comissão Pacaembu
Vereador Dalton Silvano,presidente da Comissão

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