Comissão de Saúde vai pedir ao Executivo ajuda a instituição filantrópica

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Vereadores discutiram situação da instituição filantrópica Amparo Maternal       Foto: André Bueno/CMSP

MARCOS CAMPOS
DA TV CÂMARA

A instituição filantrópica Amparo Maternal está no limite de sua capacidade de atendimento. A informação é do diretor Nahor Pedroso Filho aos vereadores que fazem parte da Comissão de Saúde.

Para manter os 440 funcionários e realizar mais de 7000 partos por ano, a Amparo Maternal gasta todos os meses R$ 3,6 milhões. Ela é 100% conveniada ao SUS e depende também de doações. O SUS repassa apenas R$ 1,3 mi por mês, ou seja, a maior parte dos recursos vem de doações.

“Nós precisaríamos chegar numa equação que pudéssemos diminuir cada vez mais esse déficit, de forma a não sermos dependente de ente externo para sobrevivência da instituição. Hoje nós temos a congregação como o nosso apoiador, mas por quanto tempo eu não sei. Na verdade, o grande objetivo da congregação era fazer investimento na adequação da estrutura física que são tão necessárias”, disse  Pedroso Filho.

Na próxima sexta-feira, às 11h, os vereadores da Comissão vão à Secretaria municipal de Saúde pedir mais investimentos para a instituição, que tem um custo médio por parto de R$ 3.500, mas recebe do SUS apenas R$ 650.

“A entidade filantrópica já está acenando com a possibilidade de não ajudar a custear mais, ou seja, isso aí vai levar a Amparo Maternal a ser fechada. O parto custa de R$ 3.500 à R$ 4 mil e o SUS repassa R$ 600. O SUS não paga nem o lençol, vamos brincar dessa maneira, mas nós vamos lá saber o que a prefeitura pode fazer pra ajudar, para intermediar”, disse o vereador Natalini (PV).

A Comissão também realizou uma audiência pública e apreciou o Projeto de Lei que obriga a prefeitura a dar publicidade sobre crianças e adolescentes desaparecidos na cidade.

“Que seja fixado periodicamente, estampado no Diário Oficial para todas as repartições, e que seja afixado nos balcões de atendimento, onde a população possa ver as fotografias e os telefones de contato das crianças, dos menores desaparecidos na cidade de São Paulo”, disse o vereador Calvo (PMDB).

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