Comissão de Segurança Pública trata das Casas de Mediação

Luiz França/CMSP

As Casas de Mediação foram debatidas na Comissão de Segurança Pública

DA REDAÇÃO

A Comissão Extraordinária Permanente de Segurança Pública ouviu, nesta quarta-feira (30/8), representantes da Guarda Civil Metropolitana a respeito das Casas de Mediação. Esse é um serviço oferecido nas Prefeituras Regionais, que visa estimular as pessoas em situação de conflito a buscar uma resolução pacífica e evitar o conflito judicial.

A Inspetora de Agrupamento da Guarda Civil Metropolitana, Elza Paulina de Souza, explicou quais são os principais tipos de conflitos atendidos nas Casas de Mediação e quem é responsável por desenvolver esse trabalho.

“Relações interpessoais, conflitos entre vizinhos, posse de terras, conflitos no ambiente escolar, entre outros. Quem operacionaliza as Casas de Mediação são os integrantes da Guarda Civil Metropolitana, do efetivo, que passaram por um treinamento por meio do Tribunal de Justiça e seus colaboradores”.

A Inspetora de Agrupamento da Guarda Civil Metropolitana, Elza Paulina de Souza, informou que a cidade de São Paulo conta, atualmente, com 18 Casas de Mediação instaladas em Prefeituras Regionais e são geridas pelo Gabinete de Gestão Integrada e pelo Secretário Municipal de Segurança Urbana. Segundo ela, só no 1º semestre 2.100 casos foram atendidos.

A presidente da Comissão Extraordinária de Segurança Pública, vereadora Adriana Ramalho (PSDB), disse que essas Casas de Mediação fazem um trabalho fundamental para desafogar o judiciário e precisam ser mais divulgadas, já que, de acordo com ela, a maior parte das pessoas desconhece a sua existência.

“Eu acho que é de suma importância nos disponibilizarmos para ajudar a alavancar esse serviço público. Porque ele vem ao encontro do que nós concordamos, que é trazer a sociedade para perto das políticas públicas viáveis”.

Criminalidade em São Mateus

A Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal de São Paulo também aprovou um pedido de um munícipe que expôs a grave da situação do bairro de São Mateus, na zona leste de São Paulo. Lourivaldo Delfino, da Rede Tiete News, explicou que o índice de criminalidade aumentou muito na região.

“Dezenove postos de saúde assaltados. Em abril foram fechadas a 4ª Companhia e mais duas bases da Polícia Militar, ou seja, São Mateus está literalmente naquela base: bem-vindo à São Mateus, você vai ser assaltado”.

O vereador Reis (PT) informou que a Comissão de Segurança Pública dará toda a atenção a esse pleito dos moradores do bairro.

“A Comissão deliberou encaminhar aos órgãos competentes, inclusive ao senhor governador do Estado, ao Secretário de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria Municipal de Segurança Urbana, Assembleia Legislativa. Então vai ser encaminhado a todos os órgãos”.

Para ajudar os moradores de São Mateus, o vereador George Hato (PMDB) protocolou um requerimento, que foi aprovado, no sentido de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana na região.

“Eu gostaria que a Guarda Civil Metropolitana reforçasse a presença na porta das escolas e também nas unidades de saúde. Fazendo o policiamento preventivo, com certeza dará mais segurança aos moradores.”

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