Comissão discute estudo da prefeitura que cria 5 mil alvarás de táxi

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Representantes da SP Negócios participaram da reunião na Câmara
Foto: Luiz França / CMSP


DA REDAÇÃO

A subcomissão de estudos da Câmara Municipal de São Paulo, instalada para avaliar as condições de transporte de táxi, discutiu nesta quarta-feira (4/11) o estudo realizado pela SP Negócios que prevê a criação de 15 mil novos alvarás.

De acordo com o assessor da autarquia, João Avelino, o estudo levou em consideração diversos aspectos, como o crescimento da população, a situação de outros municípios brasileiros e internacionais e a opinião dos envolvidos. “Vários elementos foram considerados, como o diálogo com representantes de sindicatos e da iniciativa privada [empresas que operam com aplicativos], o histórico do município e os dados das secretarias e outras instituições”, explicou. “Esse estudo nos mostrou que há uma defasagem de 15 mil táxis em São Paulo, mas liberamos de início apenas cinco mil para ver como será a demanda. E estamos abertos a todas as mudanças caso novos elementos apareçam”, acrescentou.

No entanto, o relator da subcomissão, vereador Adilson Amadeu (PTB), questionou a elaboração do estudo. “A prefeitura deve ouvir os taxistas para saber quantos alvarás são necessários, e não fazer um estudo ouvindo uma empresa que chegou ao Brasil na Copa do Mundo e fica oferecendo subsídios de quantos táxis faltam na cidade”, opinou.

O presidente da SP Negócios, Rodrigo Pirajá, garantiu que se for preciso o estudo será revisto. “Faz parte do que se confere como regulação experimental. Vamos fazer isso aos poucos, medindo e monitorando esse programa. Por isso, liberamos apenas um terço do total necessário apontado pelo estudo”, sinalizou.

O presidente da Subcomissão, vereador Senival Moura (PT), falou sobre a necessidade de mais debate com os envolvidos. “Precisamos ver onde está a divergência em relação ao número de alvarás”, declarou.

Alvarás
A prefeitura liberou no início de outubro cinco mil novos alvarás para transporte individual de passageiros e lançou a categoria “táxi preto” que só poderá ser feita por meio de aplicativos. As licenças serão sorteadas em sua totalidade pela Caixa Econômica Federal para motoristas que têm o Condutax – cadastro na prefeitura que habilita o condutor a exercer a atividade de taxista.

Uma Contribuição

Fernando José campos amaral

Na época em que vivemos hoje, táxi preto, com todos os gastos e restrições que lhe foram impostas, fica inviável, tanto para passageiros, quanto para taxistas. Na minha opinião, mais uma furada da prefeitura

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