Comissão discute políticas para agentes fiscalizadores da capital

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Agentes de fiscalização pediram melhores condições de trabalho        Foto: Luiz França / CMSP

MARCELO MIURA
DA TV CÂMARA

Diversos agentes vistores participaram da audiência pública promovida pela Comissão de Administração Pública nesta quinta-feria (10/12), no Salão Nobre da Câmara. Políticas públicas para o desenvolvimento dos profissionais de fiscalização na capital foi o tema central discutido.

Claret Fortunato presidente do Sindicato dos Agentes Vistores explicou que é difícil fazer com que o governo entenda a necessidade de uma reestruturação.”Nós temos tido dificuldade por conta de um salário baixo. Se chamar um concurso agora, nós não vamos conseguir atrair profissionais do nível que a fiscalização precisa.”

O supervisor de fiscalização de Santo Amaro, Fernando Duarte Guimarães  lembrou que a quantidade de agentes é insuficiente para uma cidade do tamanho de São Paulo. “São 394 agentes vistores hoje, que são responsáveis pra zelar, fiscalizar, ordenar, readequar todas as infrações, todas as irregularidades de 12 milhões de habitantes aproximadamente e também a gente tem a responsabilidade de fiscalizar um milhão e meio de metros quadrados dessa cidade.”

João Edson de Santis é agente vistor há 29 anos e atua na região de Perus. Ele pediu na audiência, valorização imediata para a classe. “Pedimos melhores condições de trabalho, agora com a implantação do SGF (Sistema de Gerenciamento de Fiscalização, principalmente pra mim que trabalho em subprefeitura de periferia, que são realidades distintas.

Ele destacou ainda que a falta de agentes pode prejudicar o trabalho desenvolvido pela prefeitura. “Para uma cidade do tamanho de São Paulo, torna-se impossível qualquer plano de Lei de Zoneamento, de Plano Diretor, ser cumprido com um número tão ínfimo de agentes vistores.”

Marcela Tapajós participou da reunião representando a Secretaria Municipal de Gestão e ressaltou que o Executivo reconhece a urgência dessa reestruturação.”A gente vem trabalhando numa grande reestruturação tanto da carreira, como das atividades e outras propostas de melhorias de processo de trabalho, para a gente ter maior efetividade dessa atuação dos agentes vistores que é tão importante pra nossa cidade.”

O proponente da audiência pública, vereador Laércio Benko,(PHS), destacou a necessidade de mais agentes de fiscalização na cidade.

“Temos subprefeituras importantes como a Penha, que tem menos de seis agentes vistores e Parelheiros com quatro agentes vistores. Isso é muito pouco para fiscalizar questão de uso e ocupação irregular de mananciais, questão de bares com barulhos absurdos, questão de construções irregulares e o pior, estamos aqui na iminência de aprovar uma nova lei de uso e ocupação do solo.”

8 Contribuições

Mário LAMBIASI Filho

A Vice Prefeita, Nádia Campeão, em uma reunião com o SAVIM (Sindicaro dos Agentes Vistores do Município de São Paulo) recentemente, disse que a Cidade não precisa de fiscalização. Disse ainda, que os Agentes Vistores (fiscais) São VAGABUNDOS e CORRUPTOS. Pergunto: COMO UM AGENTE VISTOR, QUE JÁ NÃO TEM AS MÍNIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, TEM UM SALÁRIO BAIXÍSSIMO, QUE NÃO TEM NEM A REPOSIÇAO DA INFLAÇÃO HÁ MAIS DE OITO ANOS, E AINDA OUVE ISSO DE UMA VICE PREFEITA, pode realizar um trabalho eficiente e ficar motivado para cumprir o seu papel de fiscalizar uma Cidade com o tamanho de São Paulo?

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Caioá Lemos

Não adianta o legislativo ficar aprovando um monte de leis que são inaplicáveis devido à falta de estrutura e recursos humanos dos agentes que fiscalizam a cidade

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Élcio Elsbett

Como essa senhora MArcela Tapaj[os consegue mentir anto? Ela simplesmente SABOTA qualquer possibilidade de adequação da fiscalização à realidade atual de SP há mais de um ano!!

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Joina da Silva Alves

Fico indignada quando leio” que o Executivo reconhece a urgência dessa restruturação”. Cada Prefeito reconhece e não faz nada, se puder ainda piora. A categoria é de nivel superior pela complexidade e a Prefeita Marta faz um concurso em 2000 pagando salário de nivel médio. Pressionada, corrige e cria um Salário Padrão (SP) para a carreira, inferior a todos de nível superior e diminui a produtividade de 0,053% ( duramente alcançada basta ver o exemplo de hj a dificuldade para conscientizar quem está no comando ) para 0,025%. A carreira foi implantada com produtividade de 0,032%, a mesma que recebemos hj. Não estamos pedindo aumento de salário, estamos pedindo a reposição da inflação (perda do poder aquisitivo) de 8 anos e que parem o discurso e ajam. Retroagir a produtividade para 0,025% é uma vergonha e total desrespeito ao servidor. “Salário é barriga e a barriga não pode esperar”, aprendi em direito.

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Joina da Silva Alves

Joina da Silva Alves
dezembro 14th, 2015
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Fico indignada quando leio” que o Executivo reconhece a urgência dessa restruturação”. Cada Prefeito reconhece e não faz nada, se puder ainda piora. A categoria é de nivel superior pela complexidade e a Prefeita Marta faz um concurso em 2000 pagando salário de nivel médio. Pressionada, corrige e cria um Salário Padrão (SP) para a carreira, inferior a todos de nível superior e diminui a produtividade de 0,053% ( duramente alcançada basta ver o exemplo de hj a dificuldade para conscientizar quem está no comando ) para 0,025%. A carreira foi implantada com produtividade de 0,032%, a mesma que recebemos hj. Não estamos pedindo aumento de salário, estamos pedindo a reposição da inflação (perda do poder aquisitivo) de 8 anos e que parem o discurso e ajam. Retroagir a produtividade para 0,025% é uma vergonha e total desrespeito ao servidor. “Salário é barriga e a barriga não pode esperar”, aprendi em direito.

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Joina da Silva Alves

Fico indignada quando leio” que o Executivo reconhece a urgência dessa restruturação”. Cada Prefeito reconhece e não faz nada, se puder ainda piora. A categoria é de nivel superior pela complexidade e a Prefeita Marta faz um concurso em 2002 pagando salário de nivel médio. Pressionada, corrige e cria um Salário Padrão (SP) para a carreira, inferior a todos de nível superior e diminui a produtividade de 0,053% ( duramente alcançada basta ver o exemplo de hj a dificuldade para conscientizar quem está no comando ) para 0,025%. A carreira foi implantada com produtividade de 0,032%, a mesma que recebemos hj. Não estamos pedindo aumento de salário, estamos pedindo a reposição da inflação (perda do poder aquisitivo) de 8 anos e que parem o discurso e ajam. Retroagir a produtividade para 0,025% é uma vergonha e total desrespeito ao servidor. “Salário é barriga e a barriga não pode esperar”, aprendi em direito.

Obs. Data do concurso corrigida.

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Élcio Elsbett

É bastante curioso a senhora Marcela Tapajós mencionar o que mencionou, visto que sua atuação nas negociações com a categoria, agora em greve, sempre foi no sentido de sabotar, com manobras antiéticas e espúrias, qualquer pleito relativo à reestruturação da carreira. Esta senhora, em todas as reuniões sempre destacou-se pelo seu total desconhecimento sobre a carreira e pelo seu desprezo pelos seus interlocutores.

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Joina da Silva Alves

Dia 14 de dezembro escrevi e até hj não foi publicado. O que não pode ser publicado se o que escrevi é a pura realidade? A data do Concurso está errada vou repetir.

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