Comissão quer ouvir prefeitura sobre atendimento a moradores de rua

MARCELO MIURA
DA TV CÂMARA

Com a chegada do inverno e as temperaturas em queda, principalmente à noite, a preocupação com a população em situação de rua cresce, inclusive com o número real de moradores e vagas em albergues.  A Comissão de Saúde pretende convidar os secretários de Direitos Humanos e Assistência Social, além de entidades e movimentos ligados ao tema, para um debate em audiência pública.

Nós vamos, então, ouvir as autoridades e tentar derimir as dúvidas a respeito desse censo, e também a respeito do que a prefeitura está de fato oferecendo, ou seja, como trata essa questão de moradores de rua em São Paulo”, disse o vereador Gilberto Natalini (PV), integrante da comissão.

Durante a reunião, cinco projetos foram apresentados. Um deles, o projeto de autoria do vereador Eduardo Tuma sobre a obrigatoriedade dos hospitais públicos e privados notificarem ocorrências envolvendo o uso de bebidas alcoólicas ou entorpecentes por crianças e adolescentes criou polêmica entre os integrantes da Comissão.

O presidente da Comissão, vereador Calvo (PMDB), acredita que essa obrigatoriedade poderá inibir os atendimentos e até mesmo o socorro para esses jovens.”É o medo que a gente tem de pegar uma pessoa na rua, por no nosso carro e levar para um hospital. Uma pessoa atropelada, por exemplo, que o atropelador se evadiu. Você leva pro seu carro, a pessoa morre e vão falar que foi você que atropelou. É complicado. É um projeto que precisa de muita discussão”, disse.

“Na verdade é um esclarecimento para toda a população do que acontece na rede pública, do que provem desse tipo de distúrbio. Eu acho de suma importância essa notificação”, disse o vereador Anibal de Freitas (PSDB).

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