Comitê de crise na Educação busca diálogo com Executivo sobre medidas para volta às aulas

MARIANE‌ ‌MANSUIDO‌ ‌
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Em‌ ‌reunião‌ ‌nesta‌ terça-feira‌ ‌(1/9),‌ o Comitê Emergencial de crise na Educação, vinculado à Comissão de Educação, Cultura e Esportes, reforçou mais uma vez o posicionamento da maioria das entidades do setor, contrário ao retorno presencial das aulas ainda este ano, e cobrou mais diálogo com a Secretaria Municipal de Educação sobre o planejamento da volta às aulas na cidade de São Paulo.

Presente à reunião, Margarida Genofre, vice-presidente da APROFEM (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo), informou que o Comitê não conseguiu entregar à secretária adjunta municipal de Educação, Minea Paschoaleto Fratelli, o documento aprovado na última reunião com as demandas para a retomada segura das atividades escolares. A proposta era entregar o documento em mãos.

Para Patrícia Pimenta, diretora do SINPEEM – SP (Sindicato dos Profissionais da Educação do Município de São Paulo), os vereadores, juntamente com o Comitê, precisam cobrar uma devolutiva da pasta da Educação. “Para que façam encaminhamentos e não seja apenas debate por debate”, argumentou. “Todos nós queremos voltar para nosso cotidiano, mas nossas escolas precisam estar preparadas para essa nova normalidade”.

A vice-presidente do SEDIN (Sindicato dos Educadores da Infância), Joélia Rodrigues, também defendeu que a Câmara Municipal de São Paulo cobre mais satisfações do Executivo sobre o possível retorno das aulas. “É preciso que os vereadores também se posicionem. Eles têm acesso à população das periferias para saber como está a situação das escolas”, declarou Joélia.

Na avaliação do vereador Toninho Vespoli (PSOL), as entidades que integram o Comitê Emergencial se esforçaram para elaborar o documento com a realidade que precisa ser considerada no possível retorno às aulas, e sugeriu que os parlamentares busquem criar um canal de diálogo com o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano. “Neste momento temos que salvar vidas das crianças, profissionais de educação e das famílias. Precisamos agora de respostas”, justificou Vespoli.

De acordo com o vereador Eliseu Gabriel (PSB), presidente da Comissão de Educação,  o colegiado deverá aprovar o documento que foi elaborado pelo Comitê na próxima reunião, com o intuito de dar legalidade ao texto. Ele também informou que um convite será feito ao secretário municipal de Educação.

Também esteve presente o vereador Eduardo Suplicy (PT).

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