Confira o calendário de outubro de aplicação da dose adicional da vacina contra Covid-19 

KAMILA MARINHO
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De acordo com calendário estabelecido pelo governo do Estado, entre os dias 4 e 10 de outubro, a Prefeitura da capital segue com a vacinação de dose adicional contra a Covid-19 para idosos com mais de 60 anos e profissionais de saúde acima dos 18 anos.

O reforço também é aplicado em pessoas com mais de 18 anos que tenham alto grau de imunossupressão, desde que a última dose tenha sido recebida há, no mínimo, 28 dias.

Para receber a vacina, os cidadãos podem procurar uma das Unidades Básicas de Saúde e Assistências Médicas Ambulatoriais integradas com UBSs, as AMAs/UBSs Integradas, que operam das 7h às 19h, assim como mega postos, drive-thrus e farmácias parceiras, em funcionamento das 8h às 17h.

É obrigatório apresentar documento de identificação, preferencialmente CPF e cartão SUS, cartão de vacinação contra a Covid-19 e um comprovante de residência no município de São Paulo se as doses anteriores do imunizante não tiverem sido aplicadas na capital. O mesmo vale para aqueles que ainda não receberam a primeira dose.

No caso de profissionais de saúde, é preciso levar um comprovante de vínculo empregatício em serviço de saúde do município de São Paulo, documento do conselho de classe, comprovantes de profissão, certificado ou diploma.

No site Vacina Já, é possível conferir o cronograma de vacinação dos próximos grupos elegíveis e os dados do Vacinômetro. Veja o calendário estadual para o mês de outubro:

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta quarta (6/10), a capital paulista totalizava 38.383 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.519.444 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta quinta (7/10), é de 39,1%.

Mais sobre o novo coronavírus 2

O Ministério da Saúde distribuiu nesta quarta (6/10) um lote de 2,6 milhões de doses da vacina da Pfizer destinadas à segunda aplicação. O objetivo é acelerar o cumprimento do ciclo vacinal da população.  Segundo a pasta, a falta da segunda dose prejudica o efeito esperado das vacinas na proteção contra o vírus e aumenta o risco de sintomas mais graves e óbitos pela doença. A segunda dose deve ser tomada mesmo se houver atraso no intervalo recomendado pelos laboratórios.

Até agora, de acordo com o Ministério da Saúde, foram distribuídas mais de 300 milhões de doses para todo Brasil. Desse total, 147 milhões de brasileiros tomaram a primeira dose, o que representa quase 94% dos 158 milhões de brasileiros adultos. Mais de 95 milhões completaram o ciclo vacinal.

Mais sobre o novo coronavírus 3

Um estudo do Incor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) mostrou alta taxa de mortalidade hospitalar (42%) em pacientes com Covid-19 que desenvolveram problemas cardíacos em decorrência dessa doença.

A pesquisa, publicada no jornal científico online IJC Heart & Vasculature, revelou também que 71% desses pacientes necessitaram de terapia intensiva durante a internação e 54,2% apresentaram lesões no músculo cardíaco.

Foram identificados como fatores de agravamento do quadro clínico e morte, a insuficiência cardíaca prévia, presente em 12,6% dos participantes da pesquisa, alterações no ecocardiograma (6%), síndromes coronárias agudas (5,7%) e arritmias (4,5%).

O estudo foi conduzido pelo presidente do Conselho Diretor do Incor, Roberto Kalil Filho, e pela pesquisadora Patrícia Guimarães. Intitulada CoronaHeart, a pesquisa foi feita com base na avaliação de 2.546 pessoas com idade média de 64 anos, internadas em 21 unidades hospitalares, de junho a outubro de 2020.

Uma das particularidades observadas no Brasil foi o risco aumentado de óbito em pacientes com algum tipo de câncer, devido à fragilidade do sistema imune. Esse dado é similar aos resultados de pesquisas na China, porém, não registrado em estudos do continente europeu.

Segundo os pesquisadores, diferentemente dos registros internacionais, no Brasil foi notada uma equalização entre o número de mortes de homens e de mulheres. Nos demais países, verificou-se a prevalência do sexo masculino no registro de óbitos.

Ações e Atitudes

Pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) patentearam um novo teste para detecção do SARS-CoV-2 na saliva. O dispositivo reúne precisão equivalente à do teste de RT-PCR, baixo custo e capacidade de analisar várias amostras ao mesmo tempo. Além de detectar a presença do vírus, o novo teste também indica a carga viral da pessoa infectada.

A tecnologia usada para detectar o vírus envolve um marcador com propriedade eletroquimioluminescente (que emite luz a partir de reações eletroquímicas). Dessa forma, na presença do material genético do patógeno, ocorre uma reação que emite luz vermelha, indicando o resultado positivo para a Covid-19. A intensidade da luz vermelha é proporcional à carga viral presente na amostra. Caso o aparelho não acenda, é sinal de que o vírus não foi detectado e, portanto, a pessoa não está infectada.

Outra inovação está no fato de o dispositivo poder ser acoplado a um smartphone, permitindo que o processo de amostragem e testagem seja concluído sem a necessidade de profissional especializado. O projeto teve apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta quinta-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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