Vereadores farão blitz na Feira da Madrugada

Luiz França/CMSP

O colegiado pretende fazer diligências na Feira da Madrugada para apurar eventuais irregularidades

RENATA AFONSO
DA TV CÂMARA

A primeira reunião de trabalho da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Feira da Madrugada, comércio popular da região do Brás, foi realizada nesta terça-feira (6/6) na Câmara Municipal.

De acordo com o vice-presidente da CPI, vereador Gilson Barreto (PSDB), o colegiado pretende fazer várias diligências na Feira da Madrugada com o objetivo de apurar eventuais irregularidades. “Existem muitas informações. Uma delas é que aleatoriamente a administração vai lá, tira o box, arranca porta, muda de local, sem dar informação e sem ter, inclusive, um projeto. Isso não pode existir. É um pormenor que nós temos de ver de imediato”, disse.

Nesta primeira reunião de trabalho da CPI, os vereadores aprovaram requerimentos solicitando documentos para serem analisados. Algumas pessoas foram convidadas para prestar depoimento. Entre elas estão representantes do consórcio “Circuito das Compras”, que administra a Feira desde 2015, além de autoridades, como comentou o vereador Camilo Cristófaro (PSB), relator da Comissão.

“O subprefeito da Mooca acabou de assumir e não vai poder expor muito. Mas vamos chamar o ex-subprefeito da Mooca e ex-secretários para explicar porque a Feira da Madrugada é tão infestada de corrupção. Esta CPI não está aí pra brincar. Ela é para colocar São Paulo nos eixos.”

Para o presidente da CPI da Feira da Madrugada, Adilson Amadeu (PTB), é necessário ouvir todos os pontos de vista. “A gente tem muitas denúncias de comerciantes no local, mas nós também precisamos saber o lado de quem ganhou a licitação e sobre esse consórcio, que está cuidando desse espaço de 119 mil metros quadrados.”

Os comerciantes estão preocupados com a situação da Feira, que segundo eles, tem registrado movimento baixo de clientes. “Acho que é a falta de organização, porque os clientes chegam lá e muitos boxes ainda estão fechados. Isso afasta os compradores. Não tem variedade para eles lá dentro”, disse Eliana Moreira Alves, comerciante.

Luciano Fernandes, que também é comerciante, concordou com a colega e destacou que todos querem apenas trabalhar. “A gente fica nessa incerteza. Será que amanhã vai estar aberto? A gente quer resolver o problema da Feira e trabalhar em paz.”

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