CPI fará nova diligência na Feira da Madrugada antes da divulgação do relatório final

Luiz França/CMSP

A reunião da CPI foi realizada nesta terça-feira no auditório Prestes Maia da Câmara

ELDER FERRARI
DA WEB RÁDIO CÂMARA

Os vereadores integrantes da CPI da Feira da Madrugada realizaram nesta terça-feira (21/11) uma reunião interna, na qual debateram o que será feito nas últimas semanas antes da divulgação do relatório final.

O presidente da CPI, vereador Adilson Amadeu (PTB), afirmou que esse relatório tem mais de 3 mil páginas e passará primeiramente pelas mãos dos integrantes da CPI, para depois ser divulgado.

“Dentro de quatro semanas nós já deveremos estar com ele pronto, porque agora o relator Camilo Cristófaro (PSB) vai encaminhar esse relatório aos demais membros da Comissão, para que façam suas observações e sugestões. Quando estiver pronto, esse relatório será levado ao presidente da Câmara,  vereador Milton Leite (DEM), ao prefeito João Doria (PSDB), e ao Ministério Público.”

Amadeu afirmou também que haverá uma nova diligência na Feira da Madrugada, antes da divulgação do relatório final, em data a ser confirmada, para averiguar como está acontecendo a mudança dos boxes da atual Feira, para o Amarelão, prédio anexo, e para um galpão, construídos pelo Consórcio de Compras S.A..

Essa transferência de cerca de 4 mil comerciantes da Feira vai viabilizar o início da construção de um Shopping Popular, na região do Brás. Amadeu disse que todo o trabalho desenvolvido pela CPI vai permitir que São Paulo tenha um espaço de compras organizado, garantindo o trabalho dos permissionários.

“Tudo o que nós tínhamos de fazer para que o Consórcio cumprisse as garantias daqueles que estão ali há muito tempo foi feito. E está tudo caminhando para que tenhamos as pessoas trabalhando ali, com garantia”, disse Amadeu.

Os vereadores da CPI da Feira da Madrugada já se comprometeram a aprovar uma Frente Parlamentar da Economia Informal, que funcionará pelo menos até 2020, para não só acompanhar todo o andamento da construção do Shopping popular na região do Brás, como também tratar do comércio ambulante da cidade.

3 Contribuições

Leny D Nascimento ro

Não tem como trabalhar 4 anos em um espaço de 1 metro guardado,duas pessoas mais mercadorias mais prateleiras e pelo menos 2 manequins, isso é alguma piada de gosto? O consórcio teve 2 anos para preparar um lugar digno para a transferência dos aproximadamente 4000 trabalhadores, podemos chamar de população fica, que vai estar entre 10 á 12 horas diárias nesse local, que não possui o mínimo de segurança, tirando assim o direito do trabalhadores a um.lugar onde venham desenvolver seu trabalho com segurança e dignidade!

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Marco ferreira

Sr ADILSOM amadeu .veja bem .vou falar por mim não quero esse shoping e nen ir para aquele galpao nojento .ali nobre verador não tem condições de trabalhar .queremos ficar aonde estamos e que lá seja ajeitado adequadamente. Dentro das noruas e sem esse consórcio do crime .Posso adiantar ao senhor que não iremos para lá. FOi por isso que pedimos a cpi para tirar esse monte de bandido que lá se encontrão. Obrigado

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Jane Maria Silva

Na minha opinião tudo isso é um grande absurdo como pode esses nobres vereadores fazer uma covardia dessas com esse povo da feirinha da madrugada esse povo foram buscar apóio e simplesmente encontraram seus argos pós ao ser levados para o amarelão serão enterrados vivos é lamentável

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