Dia 27, audiência pública na Câmara discutirá ações de segurança na Cracolândia

RODRIGO ASSIS
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A Comissão Extraordinária de Segurança Pública realiza Audiência Pública na próxima segunda-feira (27/6), às 11h, para debater as ações da Prefeitura e dos órgãos de segurança pública no município e do Estado na região da Cracolândia.

A audiência atende ao requerimento da vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL), que questiona as ações da sétima fase da Operação Caronte, que aconteceu em 11 de maio na região da Praça Princesa Isabel, e que contou com 650 agentes de segurança.

De acordo com o documento, “a operação resultou na desocupação da região que estava ocupada pelos usuários da Cracolândia”, que precisaram encontrar novos espaços para se alocarem, uma vez que os abrigos e locais de internação voluntária do município não estavam preparados para a demanda súbita.

Em reunião da Comissão de Segurança Pública no começo do mês, a parlamentar justificou seu requerimento, argumentando que “trata-se de uma questão complexa e polêmica sendo importante a própria Prefeitura se manifestar. Queremos saber o que aconteceu e os planos do Executivo para os usuários que frequentam a região”.

Entre os convidados para o debate estão representantes da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o comandante do IOPE da Guarda Civil Metropolitana, bem como as entidades, organizações sociais e movimentos populares que atuam na região.

Participação e transmissão

Para participar da audiência por videoconferência, é preciso fazer inscrição neste link. Se preferir, envie manifestações por escrito por meio do formulário disponível no final da página. O Portal da Câmara fará a transmissão ao vivo através do link do Plenário 1º de Maio, disponível em Auditórios Online, e pelas redes sociais do Legislativo paulistano, como o canal da Câmara no YouTube.

 

Serviço:
Audiência Pública da Comissão Extraordinária de Segurança Pública
Tema: Ações de segurança pública na região da Cracolândia
Data: 27/6
Horário: 11h
Transmissão: Plenário 1º de Maio e redes sociais da CMSP
Informações: segurancapublica@saopaulo.sp.leg.br

Uma Contribuição

Rogerio Peixoto Lima

Existem muitas iniciativas exitosas de tratamento de drogados espalhadas pelo Brasil afora. São centros de tratamento localizados em área rural onde os doentes trabalham com a terra fazendo hortas produzindo alimentos e outros produtos. Tem abrigo, vivem em contato com a natureza e com ar puro, coisas que não existem no ambiente urbano e hostil de SP. Não há terapia melhor que essa. No entanto, SP é uma terra de conflitos e interesses. Nada pode ser simples aqui. Para enviar os drogados a centros desse tipo no interior de SP, seria preciso vencer a barreira dos reacionários que insistem em tratar os viciados à base de remédios tarja preta como se fossem animais. Ou de certos grupos que na verdade não querem que os drogados saiam do centro, das ruas, do relento. Certamente, esses grupos não dão a mínima importância ao drama das outras pessoas diretamente prejudicadas pela cracolândia: moradores, comerciantes, turistas, pedestres, frequentadores do centro e cidadãos paulistanos de maneira geral. São pessoas em numero muito maior que tem direito a uma cidade limpa, digna e segura. Grato p/ atenção

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