Dia Internacional dos Direitos Humanos é debatido em comissão

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No Dia dos Direitos Humanos, vereador afirma que não há motivos para comemorar
Foto: Luiz França / CMSP

DA REDAÇÃO

Neste dia 10 de dezembro o mundo celebra o dia dos Direitos Humanos, instituído em 1948 pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). A comissão que discute o tema na Câmara Municipal realizou reunião na tarde desta quinta-feira (10/12) e o vereador Ari Friedenbach (PHS), que presidiu os trabalhos, considera que não há motivos para comemorações.

“Não acho que seja, infelizmente, uma data a ser comemorada, mas sim um momento de reflexão. Hoje falamos sobre direitos humanos, sobre holocaustos e eu, justamente comentava que vivemos diversos holocaustos no mundo atual. A região da África, em especial, eu vejo com muita preocupação, eles não tem petróleo e ninguém está muito preocupado com a desgraça que acontece em vários países africanos”, afirmou.

A doutora Damaris Dias Moura Kuo, que preside a Comissão de Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), fez coro ao discurso de Friedenbah e se mostrou pessimista quanto aos avanços que a pauta tem tido a nível mundial. A saída, de acordo com a jurista, pode estar na educação.

“Estamos convictos de que a única forma de se transformar realidades intolerantes ou de desrespeito ao direito do outro, é por meio da educação de pessoas. O que nós vamos adotar? Vamos adotar as armas? Que tipo de conduta nós vamos adotar? Nós sonhamos com a introdução de uma forma muito mais enfática de conteúdos específicos educativos desde o ensino fundamental”, disse.

Para o doutor Jader Freire de Macedo Júnior, aconteceram alguns avanços com relação a pauta de direitos humanos, no entanto, tem havido uma ‘deturpação’ do que se progrediu. “Quando começam as pessoas a entender que os direitos humanos podem ser uma ‘falha’ ou uma ‘mácula’ que pode impedir a prisão de criminosos ou coisa desse tipo”, argumentou. Os representantes da OAB também leram e, posteriormente, entregaram a Comissão uma carta aberta do órgão sobre direitos humanos.

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