Escolas podem ter política de proteção sexual e reprodutiva

DA REDAÇÃO

As escolas paulistanas podem ter uma política de proteção sexual e reprodutiva. É o que prevê o Projeto de Lei (PL 503/2012), de autoria do vereador Senival Moura (PT), que também visa à prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

O propósito da lei é que haja uma grande discussão e análise do comportamento dos alunos dentro das escolas, com a participação integrada de alunos, educadores e familiares, para tratar de questões referentes à sexualidade e à vida reprodutiva dos adolescentes, doenças sexualmente transmissíveis, além de outros problemas correlatos que são presentes no cotidiano escolar.

Segundo o texto de justificativa do projeto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% das novas infecções pelo HIV, o vírus da AIDS, ocorrem na adolescência. Estima-se que 11,8 milhões de jovens de 15 a 24 anos vivem na atualidade com o vírus.

O projeto foi aprovado nesta semana em segunda votação e será encaminhado para a apreciação do Executivo. Se for sancionado, a lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uma Contribuição

SHEILA FERREIRA MALAFAIA

Não concordo com política de produção reprodutiva, quer dizer que vão distribuir camisinhas nas escolas? ou seja “incentivando o sexo seguro” quem garante que o adolescente vai usar, sem contar que dentro de uma sala de aula existem crianças de 11 anos que já são maduras e outras que ainda brincam de boneca que é o caso da minha sobrinha e cabe aos pais determinar até que ponto vão com este assunto, entendo que tem famílias que não tem diálogo, mais não quer dizer que a escola tem que tomar o lugar dos pais e ensinar suas versões; igrejas, homossexuais, lésbicas, católicos, cada um tem sua ideologia, sua versão, portanto não cabe a um partido definir o tipo de versão que quer passar para o meu filho.

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