Especialistas alertam para os perigos do lúpus

DA REDAÇÃO

Na Câmara Municipal, um fórum discutiu a prevenção e o tratamento de doenças reumáticas, em especial o lúpus, doença inflamatória crônica que causa lesões na pele, dor e inchaço nas articulações. O encontro ocorreu na tarde deste sábado (13/12), no auditório Prestes Maia, e foi promovido pelo Grupasp (Grupo de Pacientes Artríticos de São Paulo), com apoio do vereador Eduardo Tuma (PSDB).

“O Lúpus é uma doença de múltiplas causas, que tem uma predisposição genética e fatores precipitantes, ou seja, fatores ambientais como radiação ultravioleta e fatores biológicos como infecções que podem agravar a situação”, explicou Mônica Vasconcelos, dermatologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

De acordo com a especialista, no lúpus os anticorpos do paciente passam a atacar os próprios tecidos do corpo. Mônica também diz que, de cada dez casos, nove são registrados em mulheres. No entanto, ninguém está imune.

Para Adriano Macedo Félix, representante do Conselho Nacional de Saúde, houve avanços nas políticas públicas de combate às doenças reumáticas e na conscientização dos pacientes, mas alerta que ainda há muito a se fazer. “As doenças reumáticas vem sendo cada vez mais diagnosticadas. Com o trabalho que a gente vem fazendo desde 2006 até hoje, nós temos a missão de divulgar e dar informação ao paciente, e com isso os dados estatísticos estão aumentando”, disse.

“A principal forma de prevenir e tratar esta doença é exatamente a divulgação. Trata-se de uma doença que necessita de exposição ao público para que a pessoa possa, inclusive, identificar alguém próximo que pode vir a ter essa patologia, e esse é nosso objetivo aqui hoje”, pontuou Eduardo Tuma.

“Para nós, é muito importante estarmos aqui na Câmara divulgando o nosso trabalho e, consequentemente, levando informação às pessoas. Até porque há projetos de lei tramitando aqui que poderão ajudar nesse trabalho”, avaliou Carlos Eduardo Tenório, presidente do Grupasp.

Uma Contribuição

Higia Faetusa

O lúpus eritematoso sistêmico, provavelmente o caso de sua sogra, acomete vários órgãos e se não diagnosticado há tempo de um acompanhamento específico pode se agravar. Por isto, o lúpus, que é uma doença autoimune, deve ter um acompanhamento multidisciplinar constante, ou seja, com vários profissionais da saúde.
Para tirar dúvidas mais específicas entre no site http://www.superandolupus.org.br

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