Especialistas e vereadores discutem PPP da iluminação pública

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Parceria público-privada prevê concessão de 20 anos para implementação de novo modelo de gestão de iluminação pública em São Paulo
Foto: Luiz França / CMSP

 

DA REDAÇÃO

A Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, juntamente com as Comissões de Administração Pública e Meio Ambiente, receberam nesta quinta-feira (25/6) professores, pesquisadores e representantes da prefeitura para discutir o PPP (parceria público-privada) da iluminação pública – que concederá à iniciativa privada toda a gestão e renovação do sistema nas vias e espaços públicos de São Paulo.

O processo de licitação está aberto e a empresa vencedora terá concessão de 20 anos para implantar um novo modelo de gestão, atrelado a indicadores de desempenho e sistemas inteligentes de monitoramento em tempo real, assim como a modernização e otimização da infraestrutura. O contrato, no valor de mais de R$ 7 bilhões, ainda prevê que a futura administradora troque todas as lâmpadas de vapor de sódio ou mercúrio, de coloração amarela, por lâmpadas de LED, com luz branca, e promova o maior nível de luminosidade aos pedestres, bicicletas e carros.

Para o diretor do Ilume (Departamento de Iluminação Pública), José Alberto Serra Almeida, a principal inovação nessa PPP é a implementação de tecnologia. “Quando a luz acaba, as pessoas precisam ligar para avisar. O contrato prevê a existência de um centro de controle que permitirá aos técnicos acompanhar tudo o que está acontecendo e acionar imediatamente as equipes para resolver esse tipo de situação”, explicou.

O pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) Oswaldo Sanchez parabenizou a prefeitura pela iniciativa. “A PPP vai renovar todo o processo de iluminação na cidade e beneficiará a população. No entanto, ainda é necessário ter mais debate com a sociedade, revisar o Plano Diretor de Iluminação para orientar o trabalho dos gestores públicos e introduzir algum dispositivo que permita a atualização do sistema, para que o serviço acompanhe a tecnologia e seja de qualidade”, declarou.

Outra sugestão apresentada pelos participantes é que a prefeitura dê a oportunidade para empresas nacionais participarem da licitação. “A PPP deve ser revista e privilegiar a indústria nacional, que tem capacidade para atender todos os requisitos previstos no contrato”, afirmou o diretor técnico da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), Isac Roizenblatt.

O presidente da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, vereador Natalini (PV), gostou do debate. “Queremos acompanhar e saber como está sendo feita essa PPP para colaborar para que a cidade tenha melhor iluminação pública”, disse.

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