Acervo está exposto no saguão da Câmara Municipal
Foto: Luis França / CMSP

DA REDAÇÃO

A Câmara Municipal de São Paulo inaugurou nesta segunda-feira (9/11) a exposição fotográfica ‘Bunkyo: 60 anos – sua trajetória’ em comemoração aos 120 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Brasil-Japão e ao centenário do Consulado do Japão na capital paulista.

A mostra conta com 270 fotos que retratam as atividades realizadas pelo Bunkyo desde sua fundação, que teve como objetivo reorganizar as atividades representativas dos nipo-brasileiros após a segunda guerra mundial. “Essa exposição foi montada para comemorar o aniversário da entidade, o que ela vem realizando nesses anos não apenas em São Paulo, mas para todo o Brasil”, explicou a curadora da mostra, Célia Abe Oi, que é coordenadora de comunicação da Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social).

Para a representante do Bunkyo Teruko Araki Kamitsuji, essa exposição é fundamental para que as pessoas conheçam a história da instituição. “Desde sua fundação, já trouxemos várias autoridades do Japão, o que ajuda a fortalecer as relação entre os países, realizamos diversos eventos e organizamos o Museu da Imigração Japonesa”, sinalizou Teruko, que citou a vinda do príncipe Akishino, filho mais novo do imperador Akihito, do Japão, e sua mulher Kiko, que estão no Brasil para comemorar o 120º aniversário das relações com o Brasil.

A Fundação Kunito Miyasaka incentivou a realização da exposição. “Essa é uma oportunidade para a Bunkyo divulgar a sua história”, declarou o presidente Roberto Yoshihiro Nishio.

O vereador Aurélio Nomura (PSDB) sinalizou que esse é o primeiro evento dos muitos que serão promovidos para comemorar os 120 anos das relações bilaterais entre esses países. “No artigo primeiro do Tratado de Amizade, Navegação e Comércio, antevendo essa força, dizia que o Brasil e o Japão seriam unidos pela amizade eternamente. Agora estamos comemorando isso, por meio dessa exposição que retrata um pouco a saga da imigração japonesa”, disse.