Falta estrutura, diz delegada de apoio às delegacias da mulher

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MARCELO MIÚRA
DA TV CÂMARA

A delegada de polícia do serviço de apoio às Delegacias de Defesa da Mulher, Gislaine Doraide Pato, disse nesta quarta-feira (26/11), em reunião da Comissão de Saúde da Câmara, que falta equipamentos e estrutura para atendimento às mulheres vítimas de violência, e que a difusão de informações é essencial.

A Central de Atendimento à Mulher atendeu a mais de 530 mil casos no ano passado em todo o país. Embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha, o número de assassinatos — 5 a cada 100 mi — coloca o Brasil em 7º no ranking deste tipo de crime.

“Ainda temos muito que andar na questão de equipar melhor os lugares, os setores para um amplo atendimento à mulher. Mas, paralelamente a isto, há a necessidade de que elas se conscientizem de que não são seres inferiores. Há também necessidade de fazer um trabalho com os homens para mudar essa cultura machista”, disse a delegada.

Integrante da Comissão da Saúde, a vereadora Noemi Nonato (PROS) disse que mudar a forma de tratar a mulher é algo que encontra resistência na sociedade. “Mas o caminho é esse, o do respeito”, disse.

Durante a reunião, servidores que atuam como educadores da saúde reivindicaram jornada especial de trabalho. ”A jornada original do educador é de 20 horas. Nesse novo plano, esperamos poder fazer a opção de 40 horas para fins de aposentadoria. Atualmente os colegas que se aposentam, mesmo fazendo jornada de 40 horas, têm seus cálculos feitos sobre jornadas de 20 horas, causando enorme prejuízo”, disse a educadora Ana Regina Parra.

“Eles estão sendo vítimas nesse projeto da saúde, porque têm uma reivindicação justa. Eles querem regularizar o horário, a quantidade de horas e o salário ficaram fora do projeto da saúde”, disse o vereador Gilberto Natalini (PV). “O que estamos propondo? Conversar com o líder do governo, fazer uma emenda e incluir essas pessoas que passaram 20, 30 anos servindo a prefeitura e ficaram esquecidas.”

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