Humberto Custódio Filho, chefe da Seção Técnica do Estoque Central, informou no relatório em dezembro de 2008, que a Secretaria verificou um déficit de R$ 810 mil no inventário dos estoques de medicamento no Jaguaré – a contagem dos medicamentos não batia com os relatórios enviados pela empresa Pronto Express, que foi contratada pela prefeitura para administrar o estoque.

 

O vereador Gilson Barreto (PSDB) questionou se Vaz acredita na possibilidade de os medicamentos terem sido desviados. “Não sei o que aconteceu, mas não acredito que foram desviados. Para saber exatamente o que saiu errado, tem de se vasculhar tudo, dependendo do medicamento pode ser até 600 folhas impressas, porque o Supri (sistema de informações) só verifica a entrada e saída de produtos. Hoje a gente tira uma listagem do Supri mensalmente e confere”, afirmou Vaz.  

 

Wadih Mutran (PP), presidente da Comissão, comentou: “imagina se todos os estoques de supermercados tivessem o mesmo controle que esse?”

 

Questionado pelos vereadores, Vaz afirmou que o problema foi encaminhado para a SMS. “Não temos a autonomia para decidir quais medidas serão tomadas”, disse o funcionário.

 

Luiz Francisco Vaz explicou que o processo melhorou muito. “Hoje em todas as entregas feitas temos 0,6% de folhas de ocorrência, isto é reclamações, e 1% de erro no estoque”, justificou. 

 

Os vereadores lamentaram a ausência de Regige Said Assaf, ex-diretora técnica de suprimentos. A funcionária aposentada apresentou uma licença médica para justificar a ausência.

 

Também participaram da reunião os vereadores Floriano Pesaro (PSDB), Arselino Tatto (PT), Roberto Tripoli (PV) e Aurélio Miguel (PR).