Fórum de Assistência Social debate dissídio anual

 

 

KAMILA MARINHO
DA REDAÇÃO 

Servidores e construtores da Política de Assistência Social de São Paulo discutiram nesta segunda-feira (14/5) o reajuste do dissídio para a categoria. De acordo com a coordenação do Fórum de Assistência Social, o percentual está defasado, já que no ano de 2017 não foi repassado nenhum reajuste. A reivindicação é a reposição do percentual que já passa de 8%.

O coordenador adjunto do Fórum, João Carlos Ferreira da Silva, explica que não há como as organizações tirarem dos recursos de diversos serviços para pagar os funcionários. “Não temos mais de onde tirar, não conseguimos fazer mágica. Nós estamos reivindicando dentro do orçamento o que já foi pautado e aprovado. É impossível fazer essa matemática”, disse.

Simone Bicudo, representante do Sindicato das Entidades Beneficentes, Filantrópicas e Religiosas do Estado de São Paulo, trouxe outro tema para ser discutido. Ela comentou sobre a importância dos serviços sociais em São Paulo e os recursos repassados para esses programas. Além do atendimento às crianças de zero a três anos e idosos, o destaque para ela é o acolhimento aos moradores de rua. “Hoje eu vejo como prioritário o trabalho de acolhimento dos moradores de rua, pois esta é a situação que mais aflige nossa cidade, principalmente nessa época mais fria do ano. É provável que tenhamos muitos problemas com essa população,” observou Simone.

O debate com os servidores é realizado uma vez por mês em espaço cedido na Câmara Municipal. A executiva do Fórum tem estado periodicamente com representantes da Prefeitura Municipal, discutindo as questões pautadas nos encontros para que haja um alinhamento das decisões.

A próxima reunião acontece dia 11 de junho, às 9h, na Câmara Municipal de São Paulo.

 

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