Fórum de Assistência Social trata do Projeto Redenção e negociação salarial

Luiz França/CMSP

O Projeto Redenção foi um dos temas abordados na plenária do Fórum de Assistência Social

DA REDAÇÃO

A Câmara Municipal de São Paulo recebeu nesta segunda-feira (12/6) a Plenária Mensal do Fórum de Assistência Social da cidade de São Paulo, que reúne entidades, trabalhadores e usuários do sistema. As ações do Projeto Redenção foram tratadas na Plenária. O coordenador do Fórum Francis Larry de Santana Lisboa explicou que foi feita uma grande discussão e avaliação desse projeto e ficou decidido que integrantes do Fórum irão visitar e conhecer o que a Prefeitura tem feito na região da Cracolândia.

“Conhecer o programa, a estrutura, os profissionais envolvidos e tentar obter mais informações para que possamos repassar para os profissionais da Assistência Social. Eles estão precisando dessas informações até para formar a sua convicção com relação ao tema.”

Na reunião também foi convocada uma Plenária Extraordinária para o dia 23 de junho, às 13h, na Sala Luiz Tenório de Lima, com a finalidade de discutir a Conferência Municipal de Assistência Social.

“É um espaço onde os trabalhadores, os usuários, as entidades e próprio poder público se reúnem para debater a política da Assistência Social. Votar propostas e fazer uma conferência, conferir tudo aquilo que já foi elaborado nos últimos anos na política. Então é um momento muito importante para a Assistência Social.”

Ainda durante a reunião, a negociação salarial da categoria foi debatida, com a presença do Sindicato que representa as entidades conveniadas. A advogada do SINBFIR (Sindicato das Instituições Beneficentes Filantrópicas e Religiosas do Estado de São Paulo), Simone Cortez Bicudo Ferreira, explicou que essa negociação é complexa. Isso porque os trabalhadores negociam com as entidades conveniadas um valor de reajuste nos salários para, posteriormente, haver a negociação com a Prefeitura de São Paulo.

“Depois disso, dessa análise de propostas de ambos os lados, os sindicatos negociam para fechar a convenção coletiva. Só que nós temos nesta categoria específica um problema muito grande: as entidades conveniadas dependem dos repasses financeiros da Prefeitura. E todo ano temos de ir à Prefeitura informando esse valor de reajuste para que haja também o mesmo valor de reajuste nos repasses às entidades conveniadas.”

O processo de negociação salarial dos trabalhadores da Assistência Social da cidade de São Paulo começa efetivamente no dia 24 de junho, quando haverá a Assembleia Geral do SINTRAEMFA (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo). Essa Assembleia Geral acontecerá na sede do Sindicato dos Químicos, na Rua Tamandaré, 348, na Liberdade, região central de São Paulo.

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