Frente Parlamentar Contra a Fome lança hotsite

JOTA ABREU
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A Frente Parlamentar Contra a Fome lança nesta terça-feira (27/4) um hotsite exclusivo com notícias e informações relacionadas ao trabalho do grupo e ao plano de ação criado a fim de conduzir e agilizar doações de alimentos para a população em maior situação de vulnerabilidade social na cidade. Já é possível acessar o hotsite através deste link.

Iniciativa das vereadoras Janaína Lima (NOVO) e Cris Monteiro (NOVO), a Frente Parlamentar Contra a Fome conta com a coautoria dos outros 53 vereadores, e é um grupo suprapartidário voltado a um assunto específico de interesse municipal, neste caso a alimentação da população mais carente e vulnerável à luz das consequências da pandemia: perda de emprego e renda.

O hotsite conta com a composição da Frente Parlamentar, sua definição, objetivo e notícias. No link “Ajude”, entidades representantes da sociedade civil podem participar das ações entrando em contato direto com a Frente Parlamentar ou buscando a inscrição no projeto Cidade Solidária, da Prefeitura. No espaço virtual, o cidadão também pode consultar a agenda de eventos organizados pelo grupo.

A vereadora Cris Monteiro comemorou o lançamento do hotsite que concentra as informações sobre a Frente Parlamentar. “A fome também mata! A Frente surgiu para amenizar essa situação, para fazer pontes entre quem precisa receber e quem pode doar. Estamos trabalhando firme para mudar essa triste realidade na cidade de São Paulo”, ressaltou.

“Foi uma vitória muito especial, significa um marco de união na Câmara Municipal de São Paulo. A fome ainda é hoje um dos maiores flagelos da humanidade e a pandemia do novo coronavírus expôs ainda mais a sua gravidade. Na cidade de São Paulo, a maior da América Latina, milhares de pessoas não têm o que comer. Para reforçar todos os esforços de mudança nesse cenário, estamos lançando agora a Frente Parlamentar Contra a Fome na cidade de São Paulo. Esta Frente irá trabalhar firme na realização de estudos, criar um plano de ação para garantir alimentação adequada para todos os cidadãos paulistanos e reduzir o desperdício de alimentos”, resumiu a vereadora Janaína Lima (NOVO).

O PR (Projeto de Resolução) 09/2021, e sua promulgação como Resolução 03/2021 deram vida à Frente Parlamentar Contra a Fome da Câmara Municipal de São Paulo em 25 de março de 2021, que surgiu em meio à crise ocasionada pela pandemia de Covid-19 com o objetivo de discutir políticas públicas de garantia à alimentação adequada para munícipes.

A situação da fome e insegurança alimentar foi agravada nos últimos meses, como mostrou a pesquisa “Viver em São Paulo: Trabalho e Renda 2021” da Rede Nossa São Paulo, que revelou que 43% dos paulistanos tiveram diminuição de renda de 2020 para 2021. Para metade dos entrevistados, a alimentação foi o item que sofreu maior impacto no orçamento doméstico, ficando atrás de aluguel/moradia e saúde.

As ações estratégicas da Frente foram divididas em seis principais estratégias, que são: debater e elaborar Plano de Ação no sentido de garantir alimentação adequada aos cidadãos paulistanos não somente durante a pandemia, mas enquanto durarem os efeitos da mesma; estudar propostas inovadoras que tenham como premissas o combate ao desperdício de alimentos; realizar seminários, debates, fóruns, audiências e outros eventos sobre os temas pertinentes a esta Frente Parlamentar; efetuar estudos e apresentar soluções ao Executivo; discutir mecanismos inovadores que garantam, de forma qualificada, o acesso da sociedade civil às políticas públicas de distribuição de alimentos; e levantar como está sendo feito o acompanhamento nutricional das crianças em escolas e creches municipais.

Serviço:
Hotsite da Frente Parlamentar Contra a Fome – saopaulo.sp.leg.br/frentecontrafome
Contato: frentecontrafome@saopaulo.sp.leg.br

2 Contribuições

Ana Luiza Correa Lima

Acredito que a prefeitura deva manter os contratados pelo menos até acabar essa pandemia pq caso demita os mesmos serão mais pais e mães de famílias desempregados e a passar fome com suas famílias. Acredito que não seja esse o propósito da prefeitura de São Paulo. O exemplo são os ATE auxiliar técnico de educação meu marido foi contratado no ano passado e esse ano todos vão ser dispensados das escolas onde atuam .São mais famílias a ficar sem ter como si manter nessa crise terrível que todo o pais passa nessa pandemia. Por favor reflitam um pouco sobre o assunto! Temos um filho autista sem nem um benefício e eu sou uma desaposentada, tive minha aposentadoria por invalidez indeferida a 2 anos e não posso trabalhar mais pq tenho uma patologia de discopatia degenerativa , glaucoma e síndrome de sheehan. E assim mesmo o INSS fala que estou apta para o trabalho sendo que os médicos falam nos laudos que não posso voltar as minhas funções laborativas , hoje estamos morando numa ocupação num barraco de compensado pq não podemos pagar o aluguel de onde moravamos e quem auxilia a nós é a igreja Batista onde somos membros , e agora temos o que comer pq meu marido foi selecionado pela prefeitura para o cargo de auxiliar técnico de educação. Melhorou muito nossa vida porque temos dinheiro para o básicos que nossa família precisa. Eu agradeço muito a Deus e a câmara municipal e a prefeitura por tudo! Reflitam si um pai de família merece ser desligado pelo simples motivo de seu contrato de um ano vencer? Ele trabalha 8 horas por dia e muito feliz por está trabalhando! Eu e meu filho imploramos não nos deixe passar fome novamente. Eu era governanta e meu marido gerente de Restaurante foi dispensado devido a pandemia o restaurante fechou, tem o segundo grau completo e o técnico de contabilidade. Não somos mendigos somos cidadãos que tiveram suas vidas transformadas para pior pela pandemia. Muito obrigado.

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Gabriel Lima Soares Pinho

Ajudem os auxiliar técnico de educação a manter o seus empregos. Que a prefeitura mantenha o contrato destes profissionais que estão na linha de frente das escolas dês do ano passado assistindo as familias dos alunos e agora ajudando os professores e direção com os alunos. Senhores vereadores olhem com carinho para está questão vão ser centenas de novos desempregados na cidade de São Paulo. Trabalham 8 horas por dia e quando as escolas estão fechadas são esses servidores que fazem tudo lavam banheiros, varrem pátio, auxiliam a direção e com amor dedicação e felizes pq estão trabalhando.

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