Hospital Santa Cruz recebe a Salva de Prata

RenattodSousa

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A Câmara de São Paulo entregou nesta sexta-feira a Salva de Prata ao Hospital Santa Cruz, que completou 73 anos de fundação.

O hospital foi criado para atender para atender às necessidades dos imigrantes japoneses que começaram a chegar ao país.

Após a inauguração, o hospital despontou como um dos melhores do Brasil, exatamente por atrair a elite brasileira médica, concentrada em São Paulo. A cooperação de médicos, enfermeiros e administradores japoneses unidos a recursos de última geração trouxe brilho à instituição.

Hoje, oferece atendimento geral de alta complexidade cultivando suas raízes japonesas e cuidando do Brasil de todos os povos.

O Hospital Santa Cruz é um ícone da comunidade nipo-brasileira, e também na área da saúde, disse Victor Kobayashi (PSDB), suplente de vereador e proponente da homenagem. Quando veio a imigração japonesa, a dificuldade com a língua, de adaptação era muito grande. Então a comunidade se juntou justamente para poder construir esse hospital. Isso há 73 anos. Eles compraram o terreno e foram construindo aos poucos, com mobilização do governo japonês, do governo brasileiro, e com o apoio de toda a comunidade.

Renato Ishikawa, presidente do hospital, agradeceu a homenagem em nome dos 1.100 funcionários. Eu me sinto muito honrado. Eu e todos os colaboradores do hospital Santa Cruz. Essa é uma honraria nos motiva muito mais ainda para continuar atendendo a comunidade da região, principalmente as pessoas mais idosas, carentes. Esse é o nosso objetivo.

Um dos pacientes presentes à solenidade desta sexta-feira era o ex-ministro Delfim Netto. Eu acho que é um reconhecimento da sociedade brasileira pelo enorme esforço feito pela comunidade japonesa na construção desse hospital. Foi uma construção cuidadosa, sempre esteve no estado da arte, do qual participaram talvez os mais brilhantes operadores brasileiros. De forma que eu fico muito feliz em ter sido convidado. Eu estou aqui como um paciente, que usou o hospital, tanto eu como minha mulher.

(13/04/2012 21h10)

 

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