Em 2001, durante um sequestro relâmpago  Shimosakai levou um tiro e ficou paraplégico. Porém a falta de movimento nas pernas  não o impediu de realizar sua grande paixão, o turismo.  “ Eu sempre gostei muito de viajar, mas depois do sequestro senti uma grande dificuldade em realizar viagens. Mas fui aprendendo, consegui me virar e então decidi ajudar os outros", lembra ele.

 

Hoje, Shimosakai tornou-se especialista em acessibilidade e inclusão. Segundo ele,  a situação do turismo adaptado no Brasil vem melhorando a passos lentos. “O mercado não está preparado, os empresários acham que não é lucrativo, mas é. Muitos estrangeiros querem conhecer o Brasil”, justificou. Para ele, receber a homenagem da Câmara Municipal é um  incentivo para continuar a trabalhar.

 

O vereador Jooji Hato elogiou Shimosakai. “ Ele superou o problema com força de vontade, esperança e agora ajuda os outros. É um exemplo a ser seguido e por isso seu trabalho deve ser reconhecido”, afirmou Hato.

 

Uma das lutas atuais do homenageado é adaptar os aeroportos, aeronaves e seus respectivos serviços no Brasil. “ A situação é lastimável, eu mesmo já me machuquei ao sair do avião. A questão não é apenas atender bem, é uma questão de segurança”, afirmou Shimosakai que pretende trazer o modelo europeu para o Brasil.

 

Compuseram a mesa solene, além do vereador e do homenageado, professor Jurandir Chaves de Oliveira, presidente da ONG Recriatur; Sidnei Castro, representante do Instituto do Turismo e Fabio Yoshioka, presidente do Rotary Aclimação.