Instalada subcomissão para fiscalizar projeto Novo Rio Pinheiros

Gabriel Couto / CMSP

Reunião da subcomissão nesta terça-feira (01/10)

MARIANE MANSUIDO
DA REDAÇÃO

Em reunião da Comissão Extraordinária de Meio Ambiente e Direito dos Animais, realizada nesta terça-feira (01/10), foi instalada a subcomissão de estudos para fiscalizar o andamento das obras do projeto Novo Rio Pinheiros. Anunciado pelo governador João Doria (PSDB), o projeto pretende limpar o rio até 2022.

Após a instalação, vereador Xexéu Tripoli (PV), que propôs o grupo de estudos, foi eleito presidente da subcomissão. O vereador Alessandro Guedes (PT) foi escolhido vice-presidente – e a vereadora Soninha Francine (CIDADANIA23) foi indicada para conduzir a relatoria.

Para iniciar as discussões, foram aprovados vários requerimentos, apresentados pelo vereador Xexéu Tripoli, que convidam para a próxima reunião os secretários municipais de Habitação, Desenvolvimento Urbano, Verde e Meio Ambiente, além do presidente da AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) e do secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

Na avaliação de Tripoli, mesmo que seja inciativa estadual, é essencial que a administração municipal participe.  “Despoluir o rio Pinheiros envolve quase todas as secretarias municipais, porque está dentro da nossa cidade. Precisamos conhecer o projeto para que o Legislativo e o Executivo municipal possam colaborar, assim poderemos entregar um rio limpo à população em breve”, disse Tripoli.

Soninha também apresentou alguns requerimentos, convidando representantes da Sabesp, EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.) e FMSAI (Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura), para debater o Novo Rio Pinheiros.

A vereadora também reforçou a necessidade de discutir o projeto com a Secretaria Municipal de Habitação. Para Soninha, esta será uma das áreas que irá demandar mais atenção do governo. “Para que haja intervenções na bacia do rio Pinheiros, é preciso fazer operações na área de habitação, porque há muitas pessoas ocupando essas regiões de maneira indevida, vivendo de maneira insalubre, precária, em cima dos leitos dos córregos”, argumentou Soninha.

A estimativa é que centenas de munícipes sejam afetados, já que, pelo menos 3,3 milhões de pessoas vivem próximas às sub-bacias do rio, que receberão intervenções para entrega de serviço de coleta e tratamento de esgoto. De acordo com a vereadora, será fundamental a presença de representantes do FMSAI durante os trabalhos da subcomissão de estudos, para discutir quais medidas serão adotadas para dar assistência às pessoas que vivem na região.

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