RenattodSousa/CMSP

O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural recebeu nesta quarta-feira (11/6) a Salva de Prata em Sessão Solene realizada na Câmara Municipal. O Instituto, que atende jovens com Síndrome de Down, recebeu a homenagem pela realização dos projetos em artes e esportes que contribuem para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

A instituição foi fundada em 2007, quando Wolf Kos, atual presidente, viu uma novela no qual crianças doentes eram tratadas através da arte. Começamos atendendo 18 alunos e estamos atualmente com mais de 2 mil. Quanto mais somos bem visto pelo nosso trabalho, mais a gente tem vontade de fazer, disse.

A iniciativa da solenidade foi dos vereadores Netinho de Paula (PCdoB) e Orlando Silva (PCdoB).  É um trabalho super-humanizado e de referência para a cidade de São Paulo e para o Brasil, disse Silva.

O vereador Ari Friendenbach (PROS) classificou como um brilhante trabalho de inserção à cidadania. Esse tipo de trabalho mostra que parcerias importantíssimas podem ser estabelecidas. Nossa sociedade é muito carente de iniciativas como essa, que ajudam crianças que dependem desse estimulo para ter uma vida digna e cidadã, avaliou.

A organização já beneficiou mais de 5 mil pessoas.  Atualmente opera em 16 CEUs (Centro Educacional Unificado), com atividades artes plásticas e artes marciais, como Taekwondo e Karatê.

A secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotto, resaltou a importância do trabalho da instituição em parceria com o poder publico. Premiar e fazer jus às boas iniciativas é fundamental. Nós vamos avançar nas questões de inclusão da pessoa com deficiência se nós unirmos nos esforços. Temos que fazer um grande mutirão em prol da inserção da pessoa com deficiência na nossa sociedade e isso o Instituto Olga Kos faz com primor, disse.

Fiz questão de vir dar um abraço em todos eles porque são merecedores. É um trabalho muito bem feito e muito bem organizado. A Secretaria de Esportes está sempre pronta para atendê-los quando precisam de apoio para sua atividades, porque é um exemplo a ser seguido na cidade, disse o secretário de Esportes, Celso Jatene.

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha destacou a contribuição que trabalhos como esse fazem a nossa sociedade. É um trabalho que alivia o sofrimento desses jovens, incluídos na sociedade de uma forma acolhedora. Felizmente, pelos avanços da medicina as pessoas com deficiência vivem cada vez mais, e por isso precisaram de mais cuidados na inclusão, no trabalho, no envelhecimento ativo,  na prática esportiva e no cuidado da saúde, afirmou.(Da Redação)

(11/06/2014 – 21h45)