Meio Ambiente elege prioridades para próximas reuniões

A Comissão de Meio Ambiente conversou nesta quarta-feira sobre alguns temas que deverão pautar as próximas discussões do colegiado. Entre eles estão os materiais radioativos armazenados em um terreno da Zona Sul de São Paulo sob responsabilidade da antiga Nuclemon, atual INB (Indústrias Nucleares do Brasil), e o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, que deverá ser formulado para atender à Política Nacional sobre o assunto.

De acordo com o presidente do colegiado, Gilberto Natalini (PV), o governo federal está decidindo um local para a construção de um depósito nacional de rejeitos radioativos, e talvez essa seja a solução mais segura para os materiais que hoje estão armazenados em Interlagos. Precisamos retomar o assunto para verificar em que pé anda a situação e como está o cronograma para a retirada do material radioativo, comentou.

Sobre o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, Natalini lembrou que a Câmara Municipal constituiu um grupo de trabalho com o objetivo de compilar os mais de 70 projetos de lei que tramitam na Casa sobre o assunto e construir um texto que contemple as necessidades de São Paulo no tema.

Paralelamente às atividades desse grupo de trabalho, a Comissão de Meio Ambiente deverá realizar encontros e debates que colaborem com a definição da proposta de gestão dos resíduos sólidos na capital.

Outro assunto sugerido pelo vereador Aurélio Nomura (PSDB) para entrar na pauta do colegiado é a licença ambiental do Aeroporto de Congonhas, que segundo ele não foi concluída. Ele classificou também como preocupante as novas construções que vêm sendo feitas no entorno do aeroporto, assim como as informações de que o movimento de pousos e decolagens no local pode ser ampliado em mais 20%. É um problema sério do ponto de vista ambiental e urbanístico, disse.

O vereador Zelão (PT) ainda sugeriu que a Comissão de Meio Ambiente cobre explicações da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente sobre a retirada de árvores na região da Praça Campo de Bagatelle para a realização da festa do Dia do Trabalho. Nunca foi preciso retirar árvores nas festas dos anos anteriores, argumentou Zelão.

(2/5/2012 – 13h56)

 

 

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