Partezani (à esquerda) falou sobre os pontos positivos do Arco Jacu-Pêssego   Foto: Luiz França / CMSP

DA REDAÇÃO

O Projeto de Lei (PL) 347/2015, que estabelece plano de melhoramentos viários para o Eixo de Desenvolvimento Arco Jacu-Pêssego, na zona leste da cidade, voltou a ser debatido em Audiência Pública realizada nesta quarta-feira (2/12), convocada pela CCJ (Comissão de Constituição e Legislação Participativa).

O PL prevê intervenções que vão atingir áreas correspondentes às subprefeituras de Itaquera, São Mateus e São Miguel. Gustavo Partezani, diretor de Desenvolvimento da SP Urbanismo, voltou a esclarecer quais os pontos positivos que o projeto do Executivo apresenta e defendeu a medida, alegando que ‘a região ainda requer, para o seu total desenvolvimento, de melhorias na sua infraestrutura de mobilidade’.

“Nós tivemos avanço com renovação de estações de metrô e trens, com a instituição de novos corredores de ônibus, mas precisamos de mais conexões, principalmente no setor entre rios, na região de São Mateus, a Linha 15 do metrô, monotrilho que vem lá de Cidade Tiradentes e vai chegar na Vila Prudente precisa de melhorias de conexão”, afirmou.

A Comissão também realizou Audiência Pública sobre o PL 619/1999, do vereador José Police Neto (PSD) em coautoria com o ex-vereador Domingos Dissei. A medida impõe critérios técnicos para determinação do ISU (Índice de Serventia Urbano) para pavimentos asfálticos.

Todo tipo de intervenção que se refere à fresagem, recomposição, reconstrução ou execução do pavimento asfáltico na cidade de São Paulo, deverá, de acordo com o projeto, passar pelas normas estabelecidas pelo ISU.

“Tem que ter um grupo de gestor para analisar toda a necessidade do pavimento de São Paulo, que em vinte anos terá toda a sua malha viária recuperada. Tem ruas que está toda trincada, tipo “coro de jacaré”, ai você vai e tapa só o buraco. O certo é fazer um trabalho de rejuvenescimento com um pavimento de pouca espessura que evita infiltrações nessas trincas, não abrindo novos buracos”, comentou Hélio Fabrício Proença, consultor da Explorer Ecologic.