Orçamentos de Parelheiros e Capela do Socorro são discutidos em audiência

MARCO ANTONIO CALEJO
DA REDAÇÃO

Na manhã deste sábado (23/11), a Câmara Municipal de São Paulo realizou a sétima Audiência Pública Regional para discutir o Orçamento de 2020 para as regiões de Parelheiros e Capela do Socorro, ambas no extremo Sul da capital paulista. O encontro, promovido pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, aconteceu no CEU (Centro Educacional Unificado) Vila Rubi.

A proposta está contemplada no PL (Projeto de Lei) 647/2019, do Executivo, que propõe a LOA (Lei Orçamentária Anual) para o ano seguinte, estimando as receitas e as despesas da cidade. O orçamento proposto para o município, em 2020, é de R$ 68,9 bilhões. As audiências servem para munícipes e movimentos sociais apresentarem suas demandas.

Para a Subprefeitura Capela do Socorro, que abrange os distritos de Grajaú, Cidade Dutra e Socorro, estão previstos R$ 35,9 milhões para o ano que vem. Deste valor, R$ 5,5 milhões deverão ser destinados à manutenção de sistemas de drenagem. Outros R$ 6,5 milhões irão para a manutenção e operação de áreas verdes e vegetação arbórea. Já para a Subprefeitura de Parelheiros, que compreende aos distritos de Parelheiros e Marsilac, estão previstos R$ 26,8 milhões. A previsão é de que R$ 3,5 milhões sejam investidos na manutenção de sistemas de drenagem e aproximadamente R$ 5,5 milhões para a manutenção de vias e áreas públicas.

O debate foi presidido pelo vereador Rodrigo Goulart (PSD), membro da Comissão de Finanças e Orçamento. Segundo Goulart, a audiência foi importante para ouvir as demandas da população. “Tivemos aqui essa discussão das regiões da Capela do Socorro e Parelheiros, com a participação efetiva da população. Tenho certeza de que nós parlamentares iremos trabalhar para que essas demandas sejam atendidas”, afirmou Goulart.

Para o vereador Alfredinho (PT), que também fez parte da mesa, ainda é possível aumentar os recursos previstos no Orçamento 2020, de modo a atender as necessidades das duas subprefeituras. “Como são duas subprefeituras periféricas, em regiões carentes, é necessário que a gente dedique atenção para problemas cruciais, como, por exemplo, tapa-buracos, manutenção de parques e iluminação pública. Temos que aumentar os recursos”, disse Alfredinho.

Eliúde Nicolau Araújo, representante do distrito de Grajaú, cobrou mais investimentos. “Falta regularização fundiária. Tem também as questões do transporte, da mobilização urbana, da saúde pública, da cultura e de lazer”, afirmou Araújo.

Representante da Associação de Moradores do Jardim Manacá da Serra, na região de Parelheiros, Tata Silva também reivindicou melhorias na infraestrutura local. “Precisamos da regularização fundiária para poder ter água, esgoto, energia regularizada, os Correios, e ter pavimentação”, disse Tata.

Outro inscrito para apresentar propostas para o extremo Sul da capital paulista foi Francisco José Carvalho, que pediu atenção à saúde. “Precisamos retomar as obras da UPA [Unidade de Pronto Atendimento] de Parelheiros, terminar o Hospital de Parelheiros, e intensificar a questão da drenagem urbana e das ocupações irregulares”, resumiu Carvalho.

Também compuseram a mesa da Audiência Pública Milton Alves, chefe de gabinete do vereador Ricardo Nunes (MDB), e Edmar Dourado dos Santos Jr., chefe de gabinete da Subprefeitura de Capela do Socorro.

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