Palestra debate desafios no descarte de resíduos sólidos

A Câmara Municipal de São Paulo recebeu na manhã desta quinta-feira especialistas da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) para discutir os principais desafios que o Brasil enfrenta para resolver a questão do descarte dos resíduos sólidos. O evento, promovido pelo vereador Floriano Pesaro (PSDB), reuniu estudantes e representantes de diversas entidades.

Para Pesaro, a palestra foi importante para disseminar quais são as práticas que a sociedade e o governo devem adotar para resolver o problema dos resíduos sólidos. O evento de hoje é para que as pessoas saibam os conceitos básicos de reciclagem, lixo orgânico e inorgânico, e também como funciona a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, analisou o vereador.

A produção de resíduos sólidos aumenta a cada ano no país, de acordo com um estudo anual realizado pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). Segundo o levantamento, em 2010 a produção desse tipo de material foi 6,8% maior ao registrado no ano anterior. 

Para tentar minimizar as consequências do aumento da produção de resíduos, Marco Tsuyama, especialista em regulação na área econômica e financeira da Arsesp, explicou que uma das saídas para o Brasil seria seguir o exemplo de outros países que criaram cadeias de reciclagem.

É fundamental que todos os setores que oferecem um determinado produto também saibam de que maneira ele poderá ser recolhido. Um exemplo de sucesso que temos é na cadeia do alumínio. Hoje, dificilmente vemos latinhas jogadas em aterros sanitários ou lixões, apontou Tsuyama, que ainda explicou que isso também faz parte do que prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Atento ao evento, o estudante de relações internacionais Cesar Augusto Castilho disse que a palestra o ajudou a entender como funciona a questão do descarte de resíduos sólidos. Queria saber como funciona a Política Nacional de Resíduos Sólidos e também para onde é destinado, atualmente, o lixo que produzimos, contou.

(22/3/2012 – 13h27)

 

 

 

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