ParlaMet agilizará resolução de problemas comuns

Fábio Jr Lazzari/ CMSP
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A partir da esquerda: Vereador Ushitaro Kamia, de São Paulo; Valdir Marques, 2º secretário de Rio Grande da Serra; vereador Atílio Francisco, de São Paulo; Sidnei Bezerra, presidente da Câmara de São Caetano; Hiroyuki Minami, presidente da Câmara de São Bernardo; José Police Neto, presidente da Câmara de São Paulo; Laércio Soares, presidente da Câmara de Diadema; Gerson Constantino, presidente da Câmara de Ribeirão Pires; (atrás) vereador Floriano Pesaro, de São Paulo; José Araujo, presidente da Câmara de Santo André; e vereador Cláudio Prado, de São Paulo

A criação de um Parlamento Metropolitano (ParlaMet) reunindo a capital paulista e as 38 cidades adjacentes com a intenção de traçar metas conjuntas e resolver problemas em comum. Esse objetivo ganhou força nesta segunda-feira, a partir da assinatura de um termo de cooperação entre a Câmara Municipal de São Paulo e a Frente Parlamentar do Grande ABC, que engloba os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Os representantes dos Legislativos de São Paulo e das sete cidades do Grande ABC voltam a se reunir no dia 11 de abril para uma nova rodada de conversas. A expectativa é que até o final de maio eles sejam os responsáveis por convidar todos os demais presidentes das Câmaras da Região Metropolitana de São Paulo para, enfim, começar a formatar a proposta de um Parlamento conjunto.

Para Hiroyuki Minami, presidente da Câmara de São Bernardo, a população da região metropolitana só será beneficiada com essa iniciativa, uma vez que muitos dos problemas recorrentes nos municípios que compõem a área, como o trânsito e o transporte público, estão interligados. “Muitas vezes você resolve a questão do bilhete único no seu município, mas o ônibus tem de levar o passageiro para outra cidade. Se o sistema de transporte não estiver integrado, nós vamos ter problemas”, exemplificou.

A posição de Minami foi endossada pelo vereador José de Araújo, presidente da Câmara de Santo André. “Existem muitos assuntos que são comuns, e um deles é a própria integração do sistema de transporte. Hoje não existe a passagem integrada, então é um assunto para ser discutido”.

Para o presidente da Câmara de São Caetano, Sidnei Bezerra da Silva, a criação de um Parlamento Metropolitano “destravaria alguns problemas que hoje, por uma série de motivos, ficam parados no tempo”. “A criação de um Parlamento daria agilidade a assuntos de interesse conjunto que muitas vezes não andam. Quem ganhará certamente será a população”.

“Tudo caminha no sentido de que as Câmaras Municipais, reunidas, possam ter muito mais condição de reivindicar, de trazer benefícios e integrar situações que são iguais para todos os municípios”, acrescentou Laércio Soares, presidente da Câmara de Diadema.

Na opinião de Gerson Moizés Constantino, presidente da Câmara de Ribeirão Pires, “faltava união” entre os Legislativos municipais, mas a criação de um Parlamento Metropolitano criará uma convergência para que isso acabe. “Deixaremos de ser vereadores brigando por objetivos específicos de nossa cidade para enxergar o que os companheiros precisam e para batalhar por isso”, defendeu.

(17h15)

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