Está na direção correta o projeto de lei da vereadora Cris Monteiro (Novo) que autoriza a gestão de escolas municipais paulistanas por entidades do terceiro setor. Há décadas os rankings internacionais confirmam o pífio desempenho das escolas da rede pública em geral em avaliações nacionais e internacionais. São raras as exceções, e é cada vez mais notório que não passam de exceções. Portanto, é preciso que os legisladores e gestores públicos deixem de insistir na convencionalidade de um sistema que consome muito dinheiro, mas gera poucos resultados satisfatórios. Passou da hora de sermos criativos, contemplando com mais recursos as escolas que apresentarem melhores resultados, incentivando o grupo de profissionais responsável pelos êxitos mensuráveis. Não é justo usar ilhas de excelência para justificar um continente de resultados medíocres que se tornou a rede pública de ensino básico. É preciso fazer isso por um futuro mais profícuo, com melhores resultados na Educação, e a melhor forma de fazer isso é livrando as escolas, e principalmente os estudantes, das amarras de antigos paradigmas.