Vereador Edson Aparecido (PSDB) na tribuna da Sessão Plenária desta terça (19/3). Foto: André Moura / CMSP

MARCO ANTONIO CALEJO
DA REDAÇÃO

A posse do ex-vereador Conte Lopes (PP) na ALESP (Assembleia Legislativa de São Paulo), na última sexta-feira (15/3), abriu espaço para a convocação de mais um suplente na Câmara Municipal de São Paulo. Na Sessão Plenária desta terça-feira (19/3), Edson Aparecido (PSDB) foi empossado no cargo de vereador. No mesmo dia, ele havia sido exonerado do cargo de Secretário Municipal de Saúde para poder assumir a cadeira na Câmara.

O parlamentar deve ser nomeado novamente como secretário da pasta nesta quarta-feira (20/3). Edson Aparecido explicou que retornará à Secretaria Municipal da Saúde para dar continuidade a projetos. Com o retorno dele ao Executivo, assumirá a vaga de parlamentar o suplente Jonas Camisa Nova.

“Devo retornar para a Secretaria da Saúde em função de uma série de projetos que estão em pleno desenvolvimento, como, por exemplo, um empréstimo junto ao BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] de US$ 100 milhões para reestruturar a saúde da cidade de São Paulo”, afirmou.

Alguns parlamentares aproveitaram a presença de Edson Aparecido no Plenário para fazer questionamentos. O vereador Celso Giannazi (PSOL) criticou mudanças realizadas no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). “Estivemos ontem [18/3] fazendo várias diligências em alguns postos de saúde e hospitais, temos visto as condições precárias a que os servidores estão sendo submetidos. Sem material adequado e sem local de descanso após a ocorrência”, afirmou Giannazi.

Em resposta, Edson Aparecido disse que a preocupação dos parlamentares é justa. Segundo ele, o SAMU passa por um processo de reestruturação. O número de bases de funcionamento, disse Aparecido, irá subir de 58 para 78 unidades e, “como consequência, o tempo de atendimento será reduzido”.

Outra mudança será a transferência de 132 funcionários que trabalham em cargos administrativos para a operação das novas unidades. “É evidente que tudo o que é novo, que representa uma mudança, muitas vezes tem incompreensões. Não tenho a menor sombra de dúvidas de que quem vai ganhar com isso é a população e os funcionários”, concluiu Edson Aparecido.