Luiz França / CMSP

Comissão ouviu membros de organizações não-governamentais durante reunião de trabalho

Em reunião de trabalho da Comissão Extraordinária Permanente de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude, realizada nesta terça-feira (24/6), entidades do terceiro setor criticaram a burocracia e a falta de transparência do CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) do município.

De acordo com Gregório Reis, educador do Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, a organização recentemente teve que paralisar um projeto que oferece oficinas de audiovisual para cerca de 300 alunos da rede pública de ensino.

Segundo Reis, o projeto vem sendo desenvolvido há anos com recursos do Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente). Em 2014, apesar de ter o projeto aprovado e o recurso depositado, o instituto não pôde aplicá-lo por problemas internos do conselho, que está com a presidência vaga.

O CMDCA está sem presidente e o Fumcad está cheio de recursos, mas isso está parado por um problema de gestão deles. O que estamos questionando é que providências estão sendo tomadas para que haja a eleição para presidente e as entidades sejam atendidas, afirmou a vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), presidente da comissão. (Da Redação)

(24/06/2014 – 14h56)