Professores precisam mudar hábitos alimentares e dar exemplo, diz Young

RAFAEL CARNEIRO DA CUNHA
DA REDAÇÃO

Nos últimos anos, a alimentação saudável deixou de ser assunto apenas das aulas de ciências ou biologia e se tornou objeto de discussão entre pais e especialistas, tanto na área da educação quanto da saúde. O vereador Ricardo Young (PPS), um dos autores do Projeto de Lei (PL) 451/2013que obriga a inclusão de alimentos orgânicos na alimentação escolar, defende que haja também uma mudança de hábito alimentar entre os professores.

Segundo o vereador, atualmente os professores não podem se alimentar de merenda escolar, pois recebem o vale refeição. Aí eles compram qualquer tipo de alimento, muitas vezes industrializados, e não dão o exemplo aos alunos. Como podemos avançar na discussão do combate ao uso de agrotóxicos se existe essa situação, questionou.

O projeto de lei, que também tem como autores Nabil Bonduki (PT), Natalini (PV), Goulart (PSD), Dalton Silvano (PV) e Toninho Vespoli (PSOL), foi debatido nesta quarta-feira (27/8) durante uma audiência pública da Comissão Permanente de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher.

Em 2012, a Abrasco (Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) divulgou um dossiê que alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. De acordo com o documento, eles podem causar problemas como câncer, mal de Parkinson, má formação congênita, diabetes, alergias respiratórias, distúrbios de tireoide, depressão e aborto.

Estudos feitos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apontam que um terço dos alimentos consumidos diariamente no Brasil tem agrotóxicos.

(27/08/2014 17h03)

 

Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.

Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de resposta clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

 Deixe o seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também