Programa da prefeitura pretende zerar fila de exames

 DA REDAÇÃO

A prefeitura de São Paulo lançou nesta terça-feira (10/1) o programa “Corujão da Saúde”. O objetivo da ação é zerar a fila de 485,3 mil exames em um prazo de 90 dias com a participação de hospitais particulares, como o HCor (Hospital do Coração), Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz.

O agendamento inicial foi feito por telefone pela Secretaria Municipal de Saúde que priorizou o atendimento para 296,5 mil pacientes que estavam na lista de espera entre um e seis meses. “Nós achamos isso uma crueldade, uma desumanidade você fazer uma pessoa esperar seis meses. Temos grupos de pessoas com mais de um ano, dois anos, três anos esperando exame”, argumentou o secretário da pasta, Wilson Pollara.

O programa começou a ser implantado em hospitais e clínicas das redes públicas, particular e filantrópica, que possam realizar exames em horários alternativos. A prefeitura dará preferência para que o exame seja feito no serviço mais próximo da casa do paciente. A remuneração de cada procedimento seguirá os valores da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde).

Os pacientes com exames solicitados pelo médico serão chamados para serem reavaliados nas Unidades Básicas de Saúde com o objetivo de verificar seus atuais quadros de saúde e a necessidade de serem submetidos ao exame prescrito ou outros procedimentos.

Para fortalecer o “Corujão da Saúde”, a prefeitura fez um convênio com a Santa Casa de São Paulo para agilizar as consultas de reavaliação da população.

O atendimento para os pacientes será realizado preferencialmente das 20h àS 24h e mais hospitais e clínicas poderão se cadastrar para participar do programa.

O prefeito de São Paulo, João Doria, sinalizou para a necessidade do projeto. “É um gesto importante, um gesto que a partir desta data deflagra-se um programa que em 90 dias nós iremos zerar o déficit dos exames públicos na rede municipal. A partir de então, os exames serão realizados em caráter de normalidade, com prazo de 30 dias pela rede pública municipal e, circunstancialmente, também, pelas redes privadas e estadual”, disse.

 

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