Projeto que estimula publicidade em bancas é discutido em audiência

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Audiência pública da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente
Foto: André Bueno / CMSP

 

DA REDAÇÃO

O Projeto de Lei (PL) 236/2016, do Executivo, que cria o Programa Banca SP, foi discutido em uma audiência pública realizada nesta terça-feira (14/6), pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara.

Jose Antonio Mantovani2016-06-14-AP Com Politica Urbana Metropolitana e Meio Ambiente-Abueno6375MIO

José Antônio Mantovani, presidente do Sindicato dos Jornaleiros,

O PL busca a padronização das bancas de jornal e revistas com possibilidade de veiculação de anúncio publicitário. Para o presidente do Sindicato dos Jornaleiros, José Antônio Mantovani, proposta deve revitalizar as bancas e melhorar os serviços oferecidos.

“Estamos em uma luta difícil para mantermos nossa categoria de pé. As novas mídias e tecnologias deixam um rastro avassalador em nosso comércio, afetando diretamente as nossas vendas. Um dos principais desafios dos jornaleiros é manter o mobiliário urbano em condições dignas de trabalho, com iluminação, pintura e sem pichações.  Somos a favor do projeto, pois traz essa oportunidade e não muda totalmente a Lei Cidade Limpa. Ele regulamenta essa publicidade e mantém o mobiliário bonito”, defendeu Mantovani.

“A banca de jornal é um ponto vivo na cidade, esse projeto vai deixá-la mais bonita e viva. Várias capitais do país, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba, já permitem publicidade nas bancas e São Paulo, como a capital que é, merece esse visual melhor”, destacou o jornaleiro, Avelar Gomes Silva.

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Vereador Gilson Barreto (PSDB), presidente da Comissão de Política Urbana

O presidente da Comissão, vereador Gilson Barreto (PSDB), acredita que o PL deve ser discutido com mais participação da população. “É um projeto que carece de uma discussão maior, faremos outra audiência publica, assim como será discutido em plenário pelos 55 vereadores. Esse projeto tem sido muito debatido e queremos uma participação mais efetiva e a opinião de todos. Espero que na próxima audiência possamos dissecar melhor este assunto”, disse.

A audiência foi acompanhada pelo vereador Paulo Frange (PTB), e estiverem em pauta também os Projetos de Lei (PL) 3/2015, (PL) 9/2016 e (PL) 549/2014.

8 Contribuições

valdecir fernandes

estou de acordo com os jornaleiros
sobre a publicidade em bancas de
jornais.tem que ser aprovada esta pl 236 nao fere a lei cidade limpa
pelo contrario vai deixar as bancas
mais bonitas e mais iluminadas.
os abrigos de onibus ficaram mais iluminados ?

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Cicero Jean Ferreira da Silva

Com a possibilidade das bancas de jornais lucrarem com as propagandas vinculadas no espaços, poderiam oferecerem WiFi liberado e gratuitu nas proximidade da banca. Isso seria algo interessante para o publico em geral usuários ou não da banca.

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ederson erasmo da silva

Bom dia.
Sou jornaleiro tenho a banca de jornal localizada no bairro da Vila Formosa. O projeto sendo aprovado dará condiçoes de continuar o trabalho de domingo a domingo da nossa classe, pois hoje prestamos serviços a comunidade que estamos, que muitos não conta, entre eles a entrega do jornal do bairro chamado como por muitos municipes de gazeta, informaçoes diaria e continua de locais tais como postos de saude agencias e outros serviços com recarga de bilhetes, celulares taloes de zona azul onde todos estes é atribuida uma porcentagem minima de pagamento á nós que temos como gastos das contribuiçoes municipal TPU, contas de luz e outras agregaçoes de pagamentos de nosso reparte de revistas que vem por sua vez em crise. Peço que todos vereadores analise ou entre encontato com um jornaleiro que nao, esteja localizado em locais de grande movimento e pergunte as dificuldade dele. Lembrando que a propaganda tem como informar e promover todo tipo de cultura das quais as campanhas do ministerio da saude e desenvolvimento.
Obrigado.
Ederson Erasmo

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Osiris Fornazari

Na discussão da lei Cidade Limpa fala-se muito no visual. Esquecem-se da realidade que existe hoje. Paredes degradadas com pixaçao, lixo por toda a parte, pisos esburacadas não só nas rua, mas principalmente, mas calçadas. Nós, jornaleiros, cuidamos do espaço adjascente à banca. Cuidamos do piso, da limpesa, varrendo e colhendo as bitucas de cigarros, da pintura e das estruturas das bancas.
Mas além do visual, somos os maiores distribuidores dos jornais diários, dos jornais semanais de distribuição gratuita, somos os entregadores de noticias e Cultura para a população. Estamos mas ruas há mais de 100 anos, nos adaptando, sempre, às necessidades de cada época. Entretanto, fomos, violentamente atingidos pelas novas midias reduzindo substancialmente as nossas rendas. Muitas bancas fecharam por não terem como se manter.
São famílias e mais famílias que entraram no rol dos desempregados.
A propaganda que pleiteamos será de grande valia ao orçamento minguado que desfrutamos atualmente.
Lembramos que não somos meros ocupantes do espaço público. Prestamos, sim, relevante papel na sociedade cidadina. Participamos serviço público ativo. Muito ativo, diferentemente dos propagados pontos de onibus ou relógios públicos.
Somos gente trabalhando de sol a sol, sete dias por semana para.mantermos as portas abertas e o sustento de nossas familias. É uma comunidade de mais de 15 mil bocas alimentadas pelo trabalho.
Contamos com a compreensão dos vereadores de nossa cidade, para o momento que a sociedade brasileira passa, para o momento que a família jornaleira passa.

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Ricardo Lopes Fornazari

Olá Senhores Vereadores, tudo bem? Venho defender a aprovação da lei de propaganda para Bancas de Jornais, pois estou vendo o nosso ramo sendo cada vez mais achatado e massacrado por todos os lados, principalmente pelas editoras, que estão usando a gente apenas p vitrine p vender suas assinaturas mais em conta do q disponibilizam para a gente, enchendo de panfletos e promoções sempre as primeiras edições das novas coleções, colocando a gente p escanteio e não disponibilizando os seus produtos no pós venda e de reposição, o que antes eles não faziam e de 1 ano para cá começaram a fazer, impossibilitando a compra c desconto de números atrasados p atender nossos clientes, só isso já é um extremo descaso com a gente, não conseguimos mais prestar um serviço descente, pois o produto não está chegando para a gente, apenas para as grandes livrarias e para os assinantes, outro problema são as distribuidoras de recargas e cigarros que diminuiram nossas comissões sem mais nem menos, menosprezando a nossa classe, e por fim gostaria de dizer que sou jornaleiro a 20 anos, herdei a Banca do meu pai, q já era jornaleiro também a 20 anos, ou seja são 40 anos prestando serviços a população, a Banca nossa sempre foi ponto de encontro, ponto de informação, ponto de distribuição de cultura e serviços que está mais perto da população, somos de extrema importância para a sociedade, pois quando se procura informação o lugar mais perto do bairro e centros que se encontra são as bancas de jornais, todos os dias prestamos um grande serviço a sociedade, de segunda a segunda, porém estamos sendo massacrados por todos os lados, nossa classe é de extrema importância para a sociedade, e estamos precisando de todo o apoio dos senhores vereadores para a aprovação da lei, que nos ajudaria em muito a manter as bancas de jornais por mais tempo, e não acontecer o q está acontecendo das bancas fechando em todas as regiões por que não conseguem se manter pela falta de interesse de nossos parceiros, estamos sozinhos nessa e contamos com a ajuda todos vocês para que a classe sobreviva e continuamos prestando esses serviços de extrema importância para a sociedade, muito obrigado pela atenção

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Nelson Boscolo

Srs/Sras Deputados/as
Venho por meio desta colocar alguns pontos em relação à aprovação das publicidades em Banca de Jornais em São Paulo.
Não é justo pregarem que Banca não presta serviços a população, passamos o dia dando informações, ruas, hospitais etc…recarregamos bilhete único, celular…oferecemos talão de zona azul, selos e outras coisas mais. Isso não é prestar serviço à população ? Quem presta mais serviços? Uma Banca ou um ponto de ônibus que abriga meia dúzia de pessoas?
Nossa classe está sendo esmagada pelo comércio em geral, padarias, super mercados, postos de gasolina e outros, estão vendendo revistas ! sem falar na informatização globalizada.
Nós jornaleiros precisamos que esse projeto seja aprovado, essa “ajuda” financeira nos daria fôlego para continuar lutando.
Hoje em dia são poucas as Bancas que realmente lucram…a maioria simplesmente sobrevivem pagando as contas.
Por favor, analisem com carinho nossa proposta. Nós geramos empregos, nós pagamos impostos.
Lutamos por uma vida digna.

Nelson Boscolo

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Edjesus Vitorino do Nascimento

Boa tarde,
Sou jornaleiro no bairro de Santana zona norte, a aprovação deste projeto irá ajudar e muito a existência e a permanência destes profissionais que prestam um grande serviço de utilidade pública, dando informações, vendendo recargas (celular e bilhete único), zelando pelo espaço público onde exerce o seu trabalho.
A nossa dificuldade hoje e imensa, vendas em declínio, desemprego em alta, juventude com pouco interesse em adquerir conhecimentos, muitos colegas fechando seus pontos de vendas pir não conseguir o mínino para a sua sobrevivência.
Por estes motivos acho importante a aprovação deste projeto, nos traria uma sobrevida com este recurso extra.
Att
Edjesus

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angelim pilati

E uma questão de sobrevida para a classe de jornaleiros que tanto participou na cultura, educação deste povo.
Temos que dar uma chance a esta classe Parabéns deputado José Américo, Parabéns Prefeito Haddad, não vamos deixar acontecer com as Bancas o que aconteceu com a cracolândia vergonha da “cidade Limpa” do Serra e Kassab

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