Representantes de feiras de negócios são ouvidos pela Comissão de Turismo

André Moura / CMSP

Comissão Extraordinária de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo, do Lazer (1/10)

KAMILA MARINHO
DA REDAÇÃO 

Os vereadores da Comissão Extraordinária de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo, do Lazer e da Gastronomia receberam, durante reunião nesta terça-feira (01/10), representantes da UBRAFE (União Brasileira de Promotores de Feiras) e SINDIPROM (Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Estado de São Paulo).

De acordo com o presidente da UBRAFE, Armando Arruda, 40% das feiras e eventos do país acontecem na capital paulista, responsáveis por movimentar cerca de R$ 16 bilhões ao ano na cidade. O impacto econômico também pode ser percebido nos 42 mil leitos de hotéis de São Paulo. “Somos o principal indutor de turismo da cidade. Nosso setor recebe cerca de 10 milhões de visitantes todos os anos, precisamos do apoio desta comissão”, disse Arruda, que lançará no dia 18 de novembro o calendário oficial de eventos de 2020 da UBRAFE.

A vereadora Soninha Francine (CIDADANIA23) chamou atenção para os efeitos nos aplicativos de transporte. “Um dos maiores aumentos de receita para o município foi a cobrança pelo quilômetro rodado nos aplicativos”, observou a vereadora.

Já o vereador Gilberto Nascimento Jr. (PSC) chamou atenção para as consequências do uso crescente de aplicativos de hospedagem, do tipo Airbnb, cuja procura aumenta nos dias de feiras e eventos. “Precisamos descobrir o quanto São Paulo está deixando de arrecadar com os aplicativos de hospedagem”, disse o vereador.

Companhia de Engenharia de Tráfego

Ainda durante a reunião, foi aprovado requerimento do vereador Rodrigo Goulart (PSD), presidente da comissão, que solicitou o envio de convite a representantes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo, para esclarecimentos à CPI.

Goulart busca informações sobre as taxas cobradas dos organizadores de feiras que acontecem na cidade e a respeito dos serviços prestados nos dias de eventos. “Foi citado que até empresas terceirizadas são indicadas para fazer os serviços que deveriam ser feitos pela CET. Aprovamos um requerimento para discutirmos isso na próxima reunião”, disse Goulart.

 

 

 

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