Representantes de torcidas organizadas são ouvidas em CPI

Representantes de torcidas organizadas depõem em CPI na Câmara                     Foto: Luiz França / CMSP

Representantes de torcidas organizadas depõem em CPI na Câmara
Foto: Luiz França / CMSP


DA REDAÇÃO

Três representantes de torcidas organizadas dos três principais times de futebol da cidade foram ouvidos nesta quarta-feira (4/11) pela CPI das Torcidas Organizadas. Todos apontaram que as uniformizadas não são as responsáveis pelos atos de violência entre os torcedores.

Para Atevir Nogueira, diretor social da Pavilhão 9, torcida ligada ao Corinthians, a rivalidade entre as torcidas existe, mas não dá para culpá-las pela violência. “A violência vai além das torcidas”, disse.

Segundo André Azevedo, presidente da Dragões da Real, uniformizada ligada ao São Paulo, a mídia pode ser apontada como uma das responsáveis por instigar a violência entre os torcedores. “A mídia foca o lado negativo das torcidas organizadas, como ela faz com outros setores. Já é da cultura brasileira mostrar só o lado ruim. Ninguém mostra um projeto social, um evento”, salientou.

Já para Marcelo Lima, presidente de honra da TUP, torcida vinculada ao Palmeiras, o poder público precisa chamar as torcidas organizadas e tentar resolver o problema. “Mas, ele considera a gente uma doença e parece que não há interesse deles em resolver qualquer coisa”, disse.

De acordo com o presidente da CPI, o vereador Laercio Benko (PHS), para as próximas reuniões devem ser chamados a depor dirigentes de clubes e dirigentes de federação.

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