‘Segundas Paulistanas’ debate atuação dos movimentos ambientais

2016-06-13- SP Câmara Municipal de São Paulo. Segundas Paulistas Sala Sérgio Vieira de Melo 1º SS - Sala A Ricardo Young (REDE) Foto: André Bueno/CMSP "Créditos Obrigatórios. Todos os direitos reservados conforme lei de direito Autoral Número 9.610"

Seminário Segundas Paulistanas é promovido pelo vereador Ricardo Young (Rede)
Foto: André Bueno / CMSP


DA REDAÇÃO

Existe um movimento de revolução para a sustentabilidade? Esta foi a pergunta central do seminário ‘Segundas paulistanas’, promovido pelo vereador Ricardo Young (Rede), na noite desta segunda-feira (13/6). Diversos especialistas e ativistas ambientais discorreram na Câmara Municipal durante algumas horas sobre o futuro das questões ambientais na cidade de São Paulo e os resultados que estão sendo colhidos.

Ressaltando toda a importância histórica daqueles que defendem as questões sustentáveis e as mudanças já promovidas a partir de suas lutas, Young questionou e provocou o debate entre os participantes a partir de uma percepção que, de acordo com o parlamentar, tem caracterizado os movimentos ambientalistas atualmente de uma forma bastante conservadora.

“Nós tivemos muitas derrotas, a derrota do código florestal, agora toda essa discussão da PEC 65, que quer minimizar o licenciamento ambiental, tivemos a tentativa de desmonte de toda uma legislação que foi construída durante trinta anos”, lamentou.

O ambientalista Alan Dubner alertou para a falta de continuidade nas questões ambientais. Ele afirmou que tudo o que foi planejado, inclusive na COP 21, no ano passado, não está sendo levando adiante e destacou o papel da imprensa como sendo fundamental nesse processo.

“A gente tem uma série de pautas na parte ambiental que estão suspensas, que quase não se fala. A mídia, principalmente, não tem conversado sobre várias coisas. É preciso debater para entendermos o que está faltando, o que não está dando certo? Por que a mídia não está divulgando? Qual a nossa responsabilidade em cima disso?” questionou.

Renato Guimarães, do Greenpeace, acredita que o grande efeito das questões sustentáveis no cotidiano das pessoas vai se dar quando a sociedade entender que essa pauta também o afeta diretamente.

“Está melhor que no passado, mas ainda está longe do ideal. Eu tenho a impressão de que as organizações da sociedade civil têm muita dificuldade de traduzir o seu discurso para o cotidiano das pessoas. As pessoas no dia-a-dia tem muita coisa para se preocupar e o tema ambiental é apenas um dos elementos pequenos que ela tem que se preocupar”, disse.

Também participaram do seminário Ricardo Guimarães (Thymus Branding), Carol Amaral (Rede de Jornalismo Ambiental), Pedro Teles (Greenpeace), Denis Burgierman (Superinteressante), Aron Belinkn (GVces), Dal Marcondes (Envolverde) e João Paulo Capobianco (Instituto Democracia e Sustentabilidade).

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