Segundas Paulistanas debate resultado da COP 21

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A reunião teve como tema as decisões da conferência, em Paris Foto: Andre Bueno / CMSP

MARIA RITA WERNECK
DA TV CÂMARA

A última edição do evento “Segundas Paulistanas” de 2015 debateu o resultado da COP 21 e apontou possíveis desafios que São Paulo enfrentará para se tornar uma cidade mais sustentável a partir no novo protocolo ambiental.

O “Segundas Paulistanas” teve como temas o que foi decidido na vigésima primeira conferência do clima, realizada em Paris,  e as implicações dessas resoluções para a capital paulista.

Para o engenheiro ambiental Marco Aurélio Perruci o debate sempre vai ser enriquecedor porque é preciso escutar todos os setores da sociedade. “todos esses setores entrelaçados e funcionando quase como uma simbiose é o que vai fazer com que o desenvolvimento sustentável possa ser além de uma teoria, uma prática.”

Assuntos como mobilidade urbana sustentável e mais áreas verdes para a cidade de São Paulo foram vistos como importantes estratégias de sustentabilidade.  No entanto,  para que dêem certo os principais pontos do acordo climático aprovado na cop 21 é necessário não só a participação dos poderes públicosm, como explica o ativista ambiental Márcio Black.

“A cidade precisa mudar, a forma como as pessoas usam a cidade, a forma como as pessoas interagem como o meio ambiente também precisa mudar. Essas mudanças só vão acontecer quando chegar aqui em baixo e todas as pessoas adotarem isso também e perceberem: eu sou responsável pelo meio ambiente.”

A participação popular na mudança dos hábitos relacionados com o meio ambiente pode minimizar os desafios necessários para tornar São Paulo uma cidade, cada vez mais, sustentável.

Romildo de Pinho Campello, secretário adjunto municipal do Verde e do Meio Ambiente ressaltou que esta é uma oportunidade para colocar em prática políticas públicas no município de São Paulo. “Queremos que a cidade de São Paulo exerça seu papel em toda a região metropolitana, seu papel central de política pública e de ações que podem efetivamente melhorar a vida das pessoas.”

De acordo com Ricardo Young (PPS), autor da iniciativa, a cidade tem responsabilidades imensas e estruturantes no acordo.  “São Paulo já tem um marco regulatório para poder fazer avançar medidas na área de transporte,medidas nas áreas verdes, medidas na área de saneamento e também de controle das emissões.”

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