Juvenal Pereira

Para o vereador Adolfo Quintas, o uso de energia solar nos semáforos pode gerar economia de até 90% nos custos

O município de São Paulo poderá adotar a energia solar para funcionamento de semáforos na cidade, com base no Projeto de Lei 043/2010, do vereador Adolfo Quintas (PSDB). O documento, aprovado em novembro do ano passado em primeira votação, dispõe sobre a instalação obrigatória desses equipamentos pela Administração Pública no âmbito do município.

De acordo com o projeto, os semáforos destinados à sinalização de trânsito, instalados nas vias públicas da cidade, deverão funcionar com a utilização de energia solar onde houver condições técnicas. Para tanto, os equipamentos serão dotados de células fotovoltaicas para conversão de raios solares em energia elétrica, a ser armazenada em baterias próprias para esse fim.

Os semáforos instalados nas vias públicas do município, que funcionam atualmente  por meio de energia elétrica fornecida de modo convencional, deverão ser substituídos progressivamente pelos novos equipamentos à razão de 20% do total existente ao ano. 

O projeto do vereador Quintas prevê, ainda, que a Prefeitura opte, progressivamente, sempre que possível, por fontes de energia limpas, renováveis e seguras com especial atenção para o uso de energia solar e dos biocombustíveis. 

Em sua justificativa, o autor do projeto lembra que o aproveitamento da energia solar, tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. A respeito dos custos, o vereador informa que inúmeras pesquisas comprovam que o uso da energia solar acarreta uma economia de energia de até 90%. E no caso específico dos semáforos, a opção pela fonte solar é indicada por se tratar de equipamentos que consomem muita energia, pois permanecem ligados durante todo o dia e parte da noite. 

Além disso, Adolfo Quintas aponta outra vantagem desse sistema, lembrando que, nos  casos de falta de energia fornecida pela rede, os equipamentos continuariam funcionando a partir da bateria de cada semáforo, evitando maiores transtornos no trânsito.