Para Marco Nordi, um dos coordenadores do grupo de trabalho sobre o assunto da Rede Nossa São Paulo, é essencial para a cidade ganhar um Plano de Mobilidade Urbana,  exigido por lei, mas que ainda não saiu do papel.

É importante esse plano ser apresentado, para vermos o que ele traz de bom para o futuro da cidade, para os gestores públicos, e saber quais são os benefícios tanto para a administração quanto para a população, disse Nordi. Ele também considera importante os gestores estabelecerem uma série de indicadores para serem acompanhados pela população, que poderá cobrar de seus representantes quando algo estiver errado.

O vereador Cláudio Fonseca (PPS) enfatizou a necessidade de melhorar o transporte público da capital. Nós temos um sistema viário que já é incapaz de comportar a frota de automóveis. Mais do que expandir o complexo viário, precisamos ter mais corredores de ônibus, fazer com que o transporte coletivo seja mais veloz, (que sejam implantados) semáforos inteligentes.

Ele também apontou que faria bem ao trânsito se São Paulo tivesse bairros menos desiguais, sem uma concentração tão grande das atividades econômicas no centro. A pré-candidata do PPS à prefeitura paulistana, Soninha Francine, que também esteve presente, concorda. Existem os bairros-dormitório, as cidades-dormitório da Região Metropolitana, onde mora muita gente e tem pouquíssima atividade econômica, pouquíssimos equipamentos públicos, infraestrutura. E na região central, que é muito provida disso tudo, mora cada vez menos gente, ressaltou.

Outros integrantes da mesa do seminário, promovido por iniciativa do PPS, foram Luís Carlos Branco, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), e Ricardo Correa, do TC Urbes, que falou sobre o sistema cicloviário.

(15/03/2012 – 21h26)