Serviços da Secretaria de Direitos Humanos são debatidos na CPI da Violência Contra a Mulher

André Moura | REDE CÂMARA

MARIANE MANSUIDO
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Em reunião nesta terça-feira (17/11), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Violência Contra a Mulher recebeu a secretária adjunta de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Kátia Boulos, para dar informações sobre os serviços e atendimentos oferecidos pela pasta para o acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica.

De acordo com a secretária adjunta, estão sob a responsabilidade da pasta de Direitos Humanos quatro CRMs (Centros de Referência da Mulher), cinco CDMs (Centros de Cidadania da Mulher), uma casa de abrigo sigilosa, duas casas de passagem, e a Casa da Mulher Brasileira — espaços que continuaram abertos mesmo durante a quarentena, segundo Boulos, com equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, psicólogas e defensores públicos.

A coordenadora de Políticas para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Ana Cristina de Souza, também participou da reunião e disse que cada um desses espaços tem uma orientação diferente. Nos CRMs, por exemplo, as mulheres que procuram atendimento, no geral, já estão cientes de que vivem uma situação de violência, cabendo ao órgão o acolhimento e o encaminhamento para que esta mulher consiga romper o ciclo da violência.

O coordenador de Atendimento ao Cidadão e Modernização em Serviços Públicos da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, Jorge Gustavo Pinna Rodrigues, também esteve presente para dar esclarecimentos sobre o serviço 156 da Prefeitura de São Paulo, desde que passou a oferecer opção de atendimento para casos de violência contra a mulher.

Segundo Rodrigues, não houve rotatividade das operadoras capacitadas para realizar esse atendimento, que são 51 no total. Já foram recebidas 725 ligações apenas pela central 156 sobre esse assunto e pelo menos 46 dessas chamadas geraram encaminhamentos para a Casa da Mulher Brasileira.

Divulgação e comunicação

As vereadoras receberam o coordenador de Mídias Digitais da Rede Câmara, Joaquim Gomes Vidal, a diretora de Comunicação Externa da Câmara Municipal de São Paulo, Gislaine Pinheiro, e Cecília Ribeiro, assessora da diretoria de Comunicação Externa, para apresentação de um balanço sobre a divulgação de conteúdo informativo nas redes sociais da Casa, e demais mídias, sobre as atividades parlamentares da CPI, e também sobre o material educativo para a conscientização da sociedade acerca do tema.

De acordo com Joaquim Gomes Vidal, foi criado o hotsite para constar as informações sobre o trabalho realizado pela CPI, como reuniões, aprovação de requerimentos, oitivas com convidados, além da divulgação de dados dos órgãos de proteção e defesa da mulher e a elaboração de reportagens especiais com conteúdo informativo, como por exemplo, sobre a Lei do Feminicídio. A página já teve mais de 43 mil acessos únicos, segundo Vidal.

Também foi desenvolvido um e-book especial – com versão também em audiobook –  intitulado “Um guia passo a passo para se libertar”, que reúne informações para que as vítimas de agressão consigam identificar um relacionamento abusivo e saibam como e onde buscar ajuda. Outra frente de trabalho para essa comunicação foi a elaboração de conteúdo para as redes sociais oficiais da Casa, especialmente Facebook e Instagram, que resultaram em altos engajamentos: cerca de 21 milhões de pessoas foram alcançadas com as postagens.

Estiveram presentes a presidente da CPI, vereadora Sandra Tadeu (DEM), a relatora Soninha Francine (CIDADANIA), Edir Sales (PSD), Juliana Cardoso (PT), e Noemi Nonato (PL).

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