Sessão solene celebra 120 anos de Victor Brecheret

Gute Garbelotto/CMSP
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A Câmara realizou na noite desta segunda-feira (24/2) uma sessão solene para celebrar os 120 anos do nascimento de Victor Brecheret e os 60 anos da construção do Monumento às Bandeiras , uma de suas obras mais conhecidas.

A cerimônia foi presidida pelo vereador Coronel Telhada (PSDB). O parlamentar lembrou que, apesar de Brecheret ser um dos artistas mais conhecidos do paulistano, com obras espalhadas por toda a cidade, o Legislativo paulistano foi a única instituição pública que celebrou a data.

É um presente da Câmara Municipal não só à família do Victor Brecheret, mas para toda a cidade de São Paulo, que não pode esquecer suas pessoas importantes. É preciso sempre lembrar quem fez diferença na sua história, afirmou Telhada pouco antes da solenidade.

Nascido em 1894, Brecheret iniciou sua formação artística em 1912, quando ingressou no Liceu de Artes e Ofícios para estudar desenho, entalhe e modelagem em madeira. No ano seguinte, foi estudar na Itália, de onde regressou apenas em 1919 com um novo estilo e novas ideias.

De volta à capital, ele montou um ateliê no Palácio das Indústrias, em uma sala emprestada por Ramos de Azevedo, e sua obra passou a contar com admiradores de peso: Di Cavalcanti, Hélios Seelinger, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Mário de Andrade, que descrevia Brecheret como uma espécie de mentor do grupo.

Sobre essa época, o autor de Macunaíma escreveria, anos mais tarde: Brecheret era para nós um gênio. Era o mínimo com que podíamos nos contentar, tais os entusiasmos a que ele nos sacudia.”

O Monumento às Bandeiras, exposto no Ibirapuera,  foi realizado por encomenda do governo paulista. Grandiosa, a escultura levou quase 20 anos para ser concluída: as obras começaram em 1936 e sua inauguração ocorreu em 1953, apenas dois anos antes da morte de seu autor.

É a obra máxima dele. Ele sempre falou que aquela seria a conclusão da vida dele, a conclusão do trabalho dele, lembra a filha do artista, a pesquisadora e escritora Sandra Brecheret Pellegrini. Quando inaugurou a escultura ele disse: Eu fiz isso. Outro ninguém faz.

(24/02/2014 21h)

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