Sessão Solene homenageia o Dia da Seicho-No-Ie

Luiz França/CMSP

Sessão Solene do Dia da Seicho No Ie no Salão Nobre da Câmara

DA REDAÇÃO

A Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta segunda-feira (14/8) uma Sessão Solene que homenageou o Dia Municipal da Seicho-No-Ie, instituido em 17 de junho de 1997, pela Lei 12.372.

A Seicho No Ie foi fundada em 1930, no Japão, pelo professor Masaharu Taniguchi, e pode ser considerada uma filosofia, mas também uma religião. Com cerca de 450 mil praticantes no Brasil, a Seicho No Ie tem como objetivo despertar no coração das pessoas a verdade de que todos são filhos de Deus e fazer com que, por meio de atos, palavras e pensamentos, tornemos o mundo melhor.

O proponente da homenagem, vereador Ota (PSB), fez um pronunciamento emocionante revelando que só conseguiu perdoar os assassinos do filho dele, Ives Ota, com a Oração do Perdão da Seicho-No-Ie.

“Graças a Seicho-No-Ie coloquei em prática a Oração do Perdão, que me ajudou muito. O perdão é pra gente não fazer aquilo que muita gente faz, que é a vingança.”

O presidente doutrinário da Seicho-No-Ie para a América Latina, Fumio Nishiyama, disse que a palavra é um instrumento de valorização da bondade e da paz. E explicou que o uso da palavra é entendida pela Seicho-No-Ie de três formas.

“Na expressão corporal, nos pensamentos e na palavra falada. Então ao agir positivamente, por meio desses três fatores, é formada uma força poderosa, chamada de o poder da palavra, que possibilita a realização dos mais diversos desejos.”

O preletor, Ênio Maçaki Hara, disse que num momento de crise e violência pelo qual passamos, a Seicho-No-Ie entende que tudo que é negativo nasce do ser humano na medida em que Deus só criou o bem.

“E se Deus só criou o bem, só existe o bem como criação de Deus, então o que nós temos que fazer é manifestar esse bem no mundo, permitindo assim que todas as pessoas possam usufruir dessas coisas boas que Deus criou. A Seicho-No-Ie é um movimento que fala muito do otimismo, da alegria, da reconciliação, do perdão e do amor.”

Hara também falou sobre a importância do agradecimento, revelado na Seicho-No-Ie com a incessante repetição do “muito obrigado.”

“A nossa vida é uma eterna gratidão. Só o fato de estarmos vivos, quanto devemos ser gratos por isso. Então é por isso que nós da Seicho-No-Ie dizemos: se você tem um lado ruim, mas também tem um lado bom, foque o lado bom e agradeça. E na medida em que você vai manifestando esse sentimento de amor e gratidão, as coisas boas começam a se aproximar.”

A Seicho-No-Ie é uma entidade que existe em todo território brasileiro e em mais de 40 países.  O diretor-presidente da entidade no Brasil, Yoshio Mukai, explicou como ela se mantém.

“Nós temos, por exemplo, nossos livros que são vendidos, também publicamos mensalmente 460 mil revistas e isso sempre dá uma pequena margem de lucro. Também temos a contribuição chamada “Missão Sagrada”, em que cada um que começa a participar se sente beneficiado e quer retribuir.”

Dia Nacional do Perdão

Baseada no ‘Poder do Perdão’, tão falado na Seicho-No-Ie, a deputada federal Keiko Ota (PSB), mulher do vereador Ota, propôs e conseguiu a aprovação da Lei Federal 13.437/2017, que criou o Dia Nacional do Perdão, comemorado em 30 de agosto, dia da morte do filho do casal, Ives Ota.

“Eu acho que todo mundo precisa colocar em prática esse perdão, e perdoar mesmo de coração, para que se possa diminuir essa violência no Brasil.”

Mais informações sobre a Seicho-No-Ie estão no site: http://sni.org.br. Já sobre a Lei que instituti o Dia Nacional do Perdão, você pode obter mais detalhes aqui.

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