Simpósio discute empregabilidade de pessoas com deficiência

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A Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta terça-feira um simpósio que discutiu a questão da inclusão e empregabilidade de pessoas com deficiência e em situação de sofrimento mental. O encontro, que teve o objetivo de debater os principais avanços, desafios e políticas públicas de acessibilidade, reuniu representantes do Legislativo e do Executivo, especialistas e deficientes físicos e intelectuais.

Entre os principais desafios apontados para a empregabilidade de pessoas com deficiência está a acessibilidade. Para Ana Beatriz Paiva, integrante da Associação Carpe Diem (instituição sem fins lucrativos que apoia pessoas com deficiência intelectual), as empresas precisam se preparar melhor para receber profissionais com qualquer tipo de deficiência.

“Os locais não oferecem acessibilidade, por exemplo, para cadeirantes. O mesmo acontece com quem tem algum tipo de deficiência intelectual, porque as pessoas não têm paciência para explicar, entender o ritmo, que é um pouco mais devagar, e por isso acabam não dando oportunidade”, afirmou Ana.

Durante o simpósio, o presidente da Câmara Municipal, vereador José Police Neto (PSD), lembrou que a Casa conta com uma equipe de 20 jovens com deficiência intelectual, fruto de uma parceria firmada no ano passado com o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola). “É muito gratificante, hoje, mais de um ano após esse acordo, vermos os resultados positivos, tanto para os colaboradores quanto para os empregadores”, declarou.

Para o vereador Floriano Pesaro (PSDB), debates como o promovido nesta terça-feira “são importantes para a cidade porque as pessoas com deficiência precisam de uma atenção especial”. “Além disso, percebei que a Lei de Cotas não está sendo cumprida. Esse simpósio nos permite discutir os gargalos e verificar onde podemos avançar”, acrescentou. 

Heidi Pasetti, fonoaudióloga da Secretaria Municipal da Saúde e organizadora do simpósio, enxerga a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho como “fundamental para todos”. “A sociedade precisa oferecer oportunidades para essa diversidade”, observou.

Pessoas com deficiência que atuam em diferentes áreas também deram seus depoimentos durante o simpósio. Foi o caso de Fernanda Jimenez, que começou a trabalhar na Câmara como estagiária e atualmente, aos 35 anos, é assistente parlamentar. “Desde que comecei aqui na Câmara recebi o maior apoio, e isso me ajudou a ter confiança. É muito gratificante”, contou. 

“Sempre quis estar no mercado de trabalho porque isso ajuda no meu desenvolvimento e ainda faço novas amizades”, completou Samantha Quadrado, 24, funcionária de uma editora há um ano.

(11/12/2012 – 12h40)





 

 

 

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